Assinando texto intitulado “O Pará que precisamos”, Jailson Rodrigues, formando em Ciências Sociais pela UFPA, indaga: -“Por que não a divisão do Pará do Norte e do Sul, ou do Leste e do Oeste?”.
E o debate cresce.
A partir de hoje, todo artigo que tenha conteúdo factível será publicado no espaço Repórter Cidadão – onde já se encontra o texto de Jailson.
Leia na coluna acima da logomarca do blog.
George Hamilton Maranhão Alves
21 de junho de 2011 - 17:11Acho que a Ilha do Marajó deve permanecer anexada ao Pará. Se ela se emancipar, os madeireiros vão tomar mais conta ainda e limpar tudo. Hoje, com o seu capital, os madeireiros já degradam! Imaginem tendo o domínio político do território!
Beto Castro
11 de junho de 2011 - 15:12Os movimentos emancipacionistas não obedecem racionalismos pessoais, nem muito menos, exercícios contorcionistas para salvar os anéis diante da perspectiva de se perder os dedos. As Capitanias do Xingu ou Xinguânea e Tapajônia já estavam inscritas no Mapa Brasileiro da Comissão Geográfica do Império do Brasil de 1763. São, portanto, 248 anos de luta política de dois povos com culturas próprias e potenciais econômicos incomparáveis. Finalmente, o futuro chegou para a região norte do Brasil. Marajó será o próximo.
George Hamilton Maranhão Alves
8 de junho de 2011 - 10:33A burguesia, sediada na capital, sempre “achou” que o Pará começava em Belém e terminava em Salinópolis. Sempre desprezou o chamado “Sul do Pará”, para ela terra de aculturados e de pistoleiros. No entanto, nunca desprezou as riqueza que de lá vinham e vêm: castanha, madeira, boi e minério.
Uma burguesia de herança portuguesa, mercantil, sempre atrás dos lucros “acomodados”.
Meu velho avô dizia que, muito do dinheiro da Sudam, virou mansão em Salinas. É essa burguesia que não quer perder os privilégios.
Luis Sergio Anders Cavalcante
8 de junho de 2011 - 05:34No governo de Ana Julia (PT) Sr. George, se tentou algo parecido com o que sugeres (um centro administrativo), mas não funcionou por falta, justamente, de autonomia. Sim, mesmo o “não” vencendo, o sentimento separatista não só continuará, como aumentará e, o certo é que um dia haveremos de conseguir o intento. E, como alguem já disse, porquê não dois Parás ? Em 08.06.11, Marabá-PA.
George Hamilton Maranhão Alves
7 de junho de 2011 - 18:00Acredito que, mesmo o “não” vencendo, o sentimento separatista permanecerá. E a saída mais viável para o Pará, será a transferência do centro administrativo. Ou seja, uma nova capital em área mais central do Estado. A nova capital, até planejada se for o caso, sairia bem mais conta, em termos de gastos, do que duas novas unidades federativas
virgilino camargos
7 de junho de 2011 - 16:10caro hiroshi eu acho que o para deveria ser dividido em quatro estados [ tambem o marajo] o Para Ficaria Enxuto
João Dias
7 de junho de 2011 - 15:14Um pouco de cidadania e participação popular,
O comentário do Ilustre Jaílson Rodrigues, com a minha ressalva, no que tange a separação, merece todos os elogios, posto que, de forma simples e precisa, traduz aquilo que a maioria da parte interessada, seja a favor ou contra, desconhece e precisa saber.
Pensando nisso, que tal lembrar o que é, e o que faz um deputado Estadual ou Federal, até porque eles foram eleitos pelo Estado do Pará e, que eu saiba, Marabá, ainda não é Capital do Estado de Carajás e, as demais cidades que integram a Região, padecem dos mesmos problemas de Educação, Saúde, Transporte, Segurança, etc.,etc. O que falta mesmo é compromisso com o cidadão e com a rés pública por parte de suas Exas., os senhores deputados.
Nesse momento, mais que o debate em sí, o que nos interessa, enquanto titulares do Poder, é saber quem é e, para que serve o Deputado Federal ou Estadual.
De acordo com a Constituição Federal do Brasil de 1988 (a oitava por sinal), o Deputado Federal e Estadual é um cidadão eleito pelo voto direto para representar o povo na Câmara dos Deputados. Note bem, representar o povo (grifei).
Compete, ainda, aos deputados federais e estaduais legislar e atuar como guardião fiel das leis, podendo propor, emendar, alterar, revogar, derrogar leis, propor emendas, etc.
Acerca das emendas parlamentares comentadas pelo Jaílson Rodrigues, acrescentamos que: obedecem a dois níveis de intervenção: a) as emendas INDIVIDUAIS, que podem atingir um máximo de 20 emendas por parlamentar; b) e as emendas COLETIVAS. Estas se subdividem em emendas de a) bancadas estaduais (de 18 até no máximo de 23 emendas, variando de acordo com o número de parlamentares por bancada), b) emendas de bancadas regionais (até 2 emendas por bancada) e c) emendas de comissões permanentes do Senado e da Câmara dos Deputados (até 5 emendas por comissão).
João Dias
(Marabaense da Gema, desde 1954.)
Sds. Democráticas
híbrido
7 de junho de 2011 - 13:41adminitindo-se que o ad referendum pela criação do estado do carajás se confirme, um outro plebiscito terá que ser feito, dessa vez, para escolha da capital que, pelo visto pode ser Belo Horizonte, são Paulo, São Luís, Goiânia, Terezina, Curitiba, Porto alegre, Salvador, Recife e, por aí vai.
Vicente Cidade
7 de junho de 2011 - 10:22Caro Hiroshi, fiz umas postagens no meu blog a respeito do assunto. O tema central das postagens é Debate Aberto Sobre a Divisão do Pará, nelas procuro discutir o plebiscito e suas consequências. Se você se interessar o endereço é http://www.vicentecidade21@blogspot.com
Um abraço.
Virgilio Ribeiro
7 de junho de 2011 - 10:18Sem retrições a nomes, pode vir o Pará do sul, o que não suportamos mais é a continua exploração de nossas riquezas sem um correspondente investimento aqui, podemos continuar Paraenses mas do Sul e vivendo com os nossos recursos.
Baiano
7 de junho de 2011 - 09:49Saudações camaradas. aqui a 46 anos na Região Sul do Pará, vejo que os paraensses que aqui estão são meus filhos, e primos, e filhos daqueles que vieram de fora, portanto, quero dizer que não somos estrangeiros, portanto, aqui chegamos desbravamos. e fizemos acontecer, e repito paraensse são só os nossos filhos,. que nasceram aqui..
Anônimo
6 de junho de 2011 - 21:04Divisão,
Apesar do Bebé, nosso eterno e dedicado homem da Defesa Civil de Marabá, não concordar com a divisão do Pará, ele gosta mais, se a divisão houver, que o nome do novo seja Pará do Sul. Sou a favor do novo, pois o novo sempre vem, diz o poeta. E mais, também gosto de Pará do Sul. Muita gente que nasceu aqui, sempre será um paraense. Pará do Sul é muito mais. Carajás, nome de tribo que nunca existiu por aqui, segundo os antropólogos do Museu Goeldi, merece apenas o nome da serra. É de bom tamanho. O Plínio Pinheiro, que também não quer a divisão, acha que gosta mais de Pará do Sul, se o novo vier, contra a sua santa vontade.
É isso, um abraço
Agenor Garcia
Virgilio Ribeiro
6 de junho de 2011 - 20:27Hiroshi, teria que ter um espaço para resposta no reporter cidadão, nada concordei com o que escreveu o Jailson Rodrigues, ele tem o mesmo argumento bossal do pessoal de Belem que como um sanguesuga só se contenta em sair do corpo depois que ele morre.