Com a chegada da 17ª remessa de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (3), o Pará passa a contar também com as doses produzidas pela Pfizer, em parceria com a empresa alemã BioNTech.
As condições do fabricante exigem um transporte e armazenamento diferenciado, assim como atenção redobrada por parte da população em obedecer ao intervalo entre doses para garantir a eficácia da imunização.
Diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Denilson Feitosa explica as características de cada processo produtivo das doses disponíveis nos municípios paraenses.
“Nós recebemos a vacina de Astrazeneca, da Universidade de Oxford; a Coronavac, da Sinovac e do Instituto Butantan; e a da Pfizer, mais recentemente na última segunda. A vacina de Astrazeneca, de Oxford, que é produzida aqui no Brasil pela Fiocruz, tem como tecnologia o adenovírus vetor, um outro vírus modificado para ter informações semelhantes ao coronavírus e gerar resposta imune ao corpo humano. A Coronavac utiliza o próprio coronavírus inativado e a vacina da Pfizer utiliza tecnologia de RNA”, detalha.
Os grupos prioritários a serem vacinados devem ficar atentos às informações contidas no cartão de vacinação, pois cada marca tem um intervalo no esquema vacinal.
“Sobre a diferença no tempo entre as doses, nós temos como orientação que na Coronavac, a segunda dose deve ser tomada num período de 14 a 28 dias; a de Oxford, no período de até 12 semanas; e mais recentemente, a da Pfizer, recebemos nota técnica do Ministério da Saúde para fazer também em 12 semanas”, acrescentou o diretor.
A vacina da Pfizer necessita ser transportada em caminhão isotérmico, que atinge temperaturas de até menos 20 graus para ser entregue ao município.