Há setores do governo simpáticos à estratégia de “afrouxar” ações que possam favorecer à criação do Estado de Tapajós. Na surdina, o assunto é tratado por alguns auxiliares de Jatene como meio de estancar, de vez, em futuro próximo, o crescente movimento separatista que semeia a região Sul/Sudeste do Estado.
A leitura é simples: criando-se Tapajós, a máquina administrativa ganharia musculatura para investir em políticas específicas na região que sonha em se chamar Carajás.
Se os estudos que o Idesp realiza apontarem com segurança ganhos que o Pará teria, remanescente da emancipação tapajônica, preservando Sul/Sudeste no território mãe, essas elucubrações palacianas podem levar o governo a lavar as mãos pela parte Oeste da atual configuração geográfica.
O modelo de cédula plebiscitária aprovada pelo TSE favoreceria a aprovação fácil de Tapajós, em detrimento de Carajás, na esteira de ação consentida das forças governistas sintonizada com lideranças do movimento tapajônico.
Em Belém, o blog detecta tranqüilidade no Palácio dos Despachos quanto ao resultado do plebiscito favorável à manutenção da integridade territorial paraense, mas o Plano B existe.
Anônimo
7 de julho de 2011 - 10:30Caso a manobra se concretize, será mais uma, se não, a maior punhalada desse Governo. Possível atraso nas obras da ALPA… Eita, Parazão!