O alto comando da Educação paraense se reúne hoje em Marabá. Nas palavras da deputada Bernadete Caten é o Dia D na luta pela Universidade Federal do Sul do Pará.
“Nós temos mais de 500 doutores concentrados em Belém. Todos eles foram formados com dinheiro público e nós entendemos que eles devem, por obrigação, prestar serviço onde é necessário para que o conhecimento seja socializado. Isso é um direito básico constitucional”, falou e disse a parlamentar do Partido dos Trabalhadores.
Hiroshi Bogéa
16 de setembro de 2007 - 01:38Yudice, com atraso autalizo os comentários.
“Contar os doutores por cabeça e levar uma certa quantidade”, como quem leva boiada em transportadoras.
Voce tem toda a razão.O discurso político, ainda no Brasil, subjetiva a lógica da Constituição. Dependendo da platéia, o discurso sai do jeito que se planeja na hora. Uma pena.
Yúdice Andrade
14 de setembro de 2007 - 13:49Parlamentares gostam mesmo de frases de efeito, não? Pelo que entendi, a deputada sustenta que, criada a nova universidade, os doutores hoje “concentrados em Belém” deverão ser remanejados para lá, “por obrigação”.
Pessoalmente, quero muito que a Universidade Federal do Sul do Pará seja criada e não, não sou um desses doutores a que a deputada se referiu. Portanto, escrevo sem interesse pessoal.
Gostaria apenas de lembrar que neste país as pessoas ainda têm liberdade de ir e vir e, portanto, os doutores podem permanecer “concentrados em Belém”, se essa for a sua vontade. Vale lembrar que, além de profissionais da educação, são também seres humanos e têm famílias constituídas, vínculos de várias ordens, etc. Não podem ser simplesmente compelidos a mudar de cidade.
Evidentemente, a lei prevê que necessidades do serviço podem obrigá-los, de fato, a trabalhar em Marabá. Há respaldo legal para transferências desse nível. Mas há regras. Espero que a deputada não pretenda contar os doutores por cabeça e levar uma certa quantidade, na marra.
Que tal primeiro esclarecer que cursos serão ofertados, número de turmas, etc.? Bom senso ajuda, certo?