Alberone Lobato, da DECA (Delegacia de Conflitos Agrários), fazia as últimas perguntas ao repórter Edinaldo de Souza, quando foi surpreendido pelo ingresso à sala da advogada da Agropecuaria Santa Bárbara, Brenda Santis, em estado colérico.
Bastante nervosa, Brenda cobrou as razões que levaram o delegado estar fazendo perguntas em excesso ao interrogado, revelando, principalmente, preocupação com o tipo de questionamento que pudesse levar o repórter a envolver o Grupo Santa Bárbara no inquérito instaurado. Pela observação de quem estava na sala, deu para perceber a inquietação da advogada com perguntas destinadas a saber quem havia contratado a aeronave, descrição dos armamentos usados pelos seguranças da fazenda Espírito Santo, e se todos estes usavam fardas ou não, durante o conflito.
Mesmo sem ser advogada constituído do repórter do jornal Opinião, Santis rodou a baiana. E disse ao delegado Lobato sua disposição de denunciá-lo à OAB.
Anonymous
8 de maio de 2009 - 22:47Parabens anonimo das 8:43 AM. Tem nego que quer chamar a atençãoa qualquer custo.
Anonymous
1 de maio de 2009 - 11:43É juvencio, venha para marabá. Venha morar aqui sem covarde que se esconde atras de um blog.
Pelos jargoes utilizados em seu comentario nota-se o nivel de seu blogger e o seu é claro.
Que educação sua mae te deu garoto.
Respeite as pessoas que não estao aqui para se defender.
Ponha se no lugar desta familia e se fosse com um seu pai.
Os filhos nem netos pagam pelos erros de pais ou avos.
Mal educado.
Publique isto Hiroshi. Vou dar um print screen pois coisas de que não sao deseu interesse não sao publicados. Tenho varios print screens aqui arquivados.
Anonymous
26 de abril de 2009 - 22:18É bom não esquecer que esse conflito nas terras de Dantas tem por trás um o chefão da Mafia.
Maierovitch: O objetivo é afastar Barbosa do TSE
Atualizado em 26 de abril de 2009 às 18:52 | Publicado em 26 de abril de 2009 às 18:50
Mendes x Barbosa: desencontro longe do fim. Especulações sobre o comando das eleições em 2010
por Wálter Maierovitch
O ministro Mendes continua a entender que o seu par Barbosa não julga a lide, a controvérsia, existente nos autos processuais.
Na sua visão, o ministro Barbosa julga conforme o interesse de um estamento social, para o qual se inclina e protege.
Bastou essa infeliz colação do ministro Mendes para se iniciar uma grande especulação sobre a futura presidência do ministro Barbosa, à frente do Tribunal Superior Eleitoral, na condução das eleições de 2010.
Para o ministro Barbosa, –com todo o acerto–, o presidente do Supremo Tribunal Federal, não é o juiz dos juízes. Não tem poder para censurar qualquer dos seus pares.
Em síntese, o ministro Barbosa julga conforme a sua consciência e o solene compromisso, –quando da sua investidura no cargo–, de seguir a Constituição e as leis.
Nenhum dos dois ministros, –que protagonizaram o lamentável episódio de grande repercussão e que em “post” chamamos de “Barraco Supremo”–, recua um único passo no sentido de admitir erros e excessos. Sobre isso, deixa claro matéria de hoje do jornal Folha de S.Paulo.
A respeito da repercussão do “Supremo Barraco”, ela continua por todos os cantos do país.
Até no You Tube apareceu o “Créu do Barbosão”. Por meio do deboche, ficou claro a conseqüência do transbordamento da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A provocação, com ato de censura, foi iniciada pelo ministro Gilmar Mendes. Até então, havia divergência, ainda que acirrada.
O ministro Mendes não se convence quanto a não poder tecer considerações públicas (em sessões de julgamento) de natureza censória. E é do seu hábito se exceder, inclusive na presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Mendes não tem poder de censura sobre o convencimento de um seu par. Não lhe é permitido formular juízo sobre outro ministro fora da discussão jurídica em questão, isto para não cair no ataque pessoal. Em outras palavras, Gilmar não pode se posicionar,– como fazia o inquisidor Torquemada–, nos ataques ao pensamento alheio e divergente do seu.
Vários dos pares do ministro Mendes no CNJ o consideram prepotente, “dono da verdade” e incapaz de ouvir e refletir sobre posicionamentos contrários aos que sustenta. Como desabafou um conselheiro do CNJ e os jornais ecoaram, o ministro Gilmar nem presta atenção sobre discussões, divergências.
O ministro Barbosa, –no episódio inédito ao qual chamamos em “post” anterior de “Barraco Supremo”–, foi provocado e usou daquilo que em Direito se chama de retorsão imediata.
Só que o ministro Barbosa cometeu, na retorsão, excesso de linguagem, ainda que tenha dito verdades. Ou seja, o ministro Mendes destrói a imagem da Justiça, pois prejulga, fala fora dos autos e se intromete em questões políticas, que não estão na sua alçada: disse até que chamaria o presidente Lula às falas. Fora a exigência de afastamento do delegado Paulo Lacerda, por um “grampo telefônico” até agora sem prova da materialidade: pura invenção, até o momento.
Nos tribunais, o julgamento é colegiado. Prevalece no julgamento a decisão da maioria, conforme regra básica num Estado democrático de direito.
As divergências jurídicas e factuais, debatidas num julgamento, são balizadas pela controvérsia (lide) presente nos autos.
Divergências e considerações fora do tema em debate nos autos processuais implicam em reprovação pessoal, censura própria de mentes autoritárias e que desrespeitam a Justiça.
PANO RÁPIDO. Pelo andar da carruagem, dias piores virão. Já que “tapas e barracos” não representam forma civilizada de solução de contendas, em breve, –e se o ministro Mendes insistir em censurar e continuar com ataques pessoais–, a solução virá num processo (forma civilizada) por danos morais. Felizmente, o ministro Barbosa não é de “afinar” aos poderosos.
Sobre eleições de 2010, a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mantida a regra de escolha que recai na rotatividade estará afeta ao ministro Barbosa. Só que já começou um guerra surda para mudar a regra e saltar Barbosa. Sintomático, no particular, o apoio do partido Democrata (DEM) a Gilmar Mendes, no episódio do “Barraco Supremo”.
Já se começa a espalhar que Barbosa inclina-se para o lado dos petistas. Ou seja, um ataque infundado à sua isenção. E a meta é inviabilizar a sua escolha à presidência do TSE. Como se percebe, a elite não gosta de independentes como Barbosa, mas de engajados.
Wálter Fanganiello Maierovitch
http://maierovitch.blog.terra.com.br/
Hiroshi Bogéa
26 de abril de 2009 - 21:26É isso, Juvencio. Desse jeito mesmo.
Anonymous
26 de abril de 2009 - 19:24Vai ver que o Daniel Dantas também está pagando a assistência jurídica aos repórteres da Liberal e Globo.
Juvencio de Arruda
26 de abril de 2009 - 18:37Puxa vida, Hiroshi…
Corajosa a Brenda.
Pena que era tão moçinha quando enfiaram os ( desculpe ) culhões do tio dela na boca, no brutal assassinato que arrancou Antonio Santis do reino dos vivos.
A família meteu o rabicó entre as pernocas com medo do assassino.