Depois da cheia do Itacaiúnas, a Sedurb terá muito trabalho para reordenar o andamento da obra de urbanização e habitação do bairro Cabelo Seco, em Marabá. Moradores apontam diversos indícios de que a construtora contratada vem cometendo erros técnicos em alguns estágios dos serviços, capazes de comprometer parte do aterro e drenagem da área onde serão construídas unidades habitacionais para os moradores.
Além de demorada, no rastro de interminável processo burocrático, a empreiteira demonstra carência de melhor estrutura para tocar empreendimento do porte contratado.
Três moradores do Cabelo Seco levaram o poster a percorrer a extensão da obra, a pé e numa lancha, para verificar a qualidade inconfiável dos serviços. No trecho do aterro que á para o Itacaiúnas, parte da tubulação de drenagem foi arrancada (foto acima). Pior: os moradores garantem que os tubos de concreto cobertos pelo aterro não receberam como base de sustentação, o que eles chamam de “cama de concreto”, onde deveria ser assentada a tubulação.
– Aqui a coisa está sendo feito na coxa. Os caras (construtora) vem, colocam os tubos sobre o terreno, sem nenhuma base de sustentação, e pronto. Com o tempo, isso não vai suportar, denuncia “Mineiro” (abaixo), um dos mais antigos moradores do bairro e dono de uma sede náutica localizada na orla do Tocantins.
Com denominação de “Melhoria Urbana do bairro Francisco Coelho” , o projeto ainda não deve ter ultrapassado 20% de execução, segundo engenheiros que tiveram acesso ao seu detalhamento. Complexo, pelo conjunto de ações integradas (saneamento ambiental, melhorias habitacionais, urbanas e socioculturais) o empreendimento, no “embalo” que segue, corre o risco de cruzar dezembro de 2010 sem estar concluído. Sem falar no desgaste do governo junto às 1.200 famílias do bairro remanejadas para outras áreas.
Tuburação levada pelas águas, à reboque de serviços mal feitos.
Val-André Mutran
23 de março de 2009 - 00:10Você fechou a questão com louvor Hiroshi.
Abs.
Hiroshi Bogéa
22 de março de 2009 - 18:53Soa estranho não só a mim. Todo mundo, com as “faculdades mentais” em dia, espanta-se diante de tal fato. O negócio é investigar a fundo e punir os culpados.
Anonymous
22 de março de 2009 - 16:06A aquisição de milhares de dicionários da lingua portuguesa feita pela SEDUC não lhe soa estranho? até porque não houve critério nenhum,senão vejamos:sem licitação;preço maior que o praticado no mercado;beneficiou somente uma editora;inversão de prioridade e principalmente a mudança ortógráfica.
Como uma secretaria que deveria cuidar da educação,me compra dicionários no ano da mudança ortográfica?quanta irresponsabilidade!
Roberto
21 de março de 2009 - 13:14Esclareço como técnico, que todo serviço de engenharia tem uma planilha especificando todos os serviços a serem executados na obra com suas respectivas especificações técnicas. Porque a população não solicita esta planilha para verificar se os serviços que estão sendo executados são realmente os descritos na planilha?O berço de concreto e a contenção de margens estão relacionados para serem feitos?A planilha vai indicar quem cometeu erros de especificação, se a SEDURB ou a Empreiteira!
Anonymous
21 de março de 2009 - 11:48O anonimo 5:31 PM deve ser algum funcionário da Sedurb… Procurar engenheiros da obra para quê? Pra explicar o inexplicável? Pra dizer que é “normal” a água da enchente levar tubulações de obras mal feitas? Val, o rapaz aí deve estar preocupado com o emprego dele e nem aí para o dinheiro público jogado fora.
Anonymous
21 de março de 2009 - 01:08Hiroshi, essa Sueli nunca trabalhou, ela é funcionária da Sefa à única coisa q ela sabia fazer era participar de sindicato pra ficar perseguindo funcionário, ela n entende nada de urbanização, + como é companheira arrumaram a Secretaria de Urbanização.
Anonymous
20 de março de 2009 - 20:31Muito bom, Val.
Parece que existe uma comissão de fiscalização da obra, formada por moradores. Que tal ouvi-los?
Que tal ouvir também os engenheiros da obra?
Anonymous
20 de março de 2009 - 16:59Hiroshi,dê uma olhada no blog espaço aberto do Paulo e veja o novo escândalo do governo Ana Júlia:aquisição de milhares de dicionários da lingua portuguesa,beneficiando somente uma editora,sem licitação e com preço prá lá de exorbitante.Franssinete,dê uma olhada no blog espaço aberto do Paulo e veja o novo escândalo do governo Ana Júlia:aquisição de milhares de dicionários da lingua portuguesa,beneficiando somente uma editora,sem licitação e com preço prá lá de exorbitante.
Val-André Mutran
20 de março de 2009 - 04:43Caro Hiroshi.
A obra não é eleitoreira como tenta induzir um dos comentaristas acima.
Pelo contrário, é um excelente projeto que tem o objetivo de resgatar a dívida social para com nossos irmãos moradores do Cabêlo Sêco. Ponto.
É obrigação do governo proponente de tal obra, alocar na área, fiscais para acompanhar seu andamento e necessário relatório que, inclusive, ateste a moralidade para o desembolso do recurso à empreiteira contratada.
O cronograma pode atrasar numa margem prevista em contrato, e mais nada além disso.
Há, nesse tipo de contrato, cláusula que prevê uma margem de tolerância para a entrega da obra.
E Mais… Se a obra não segue a contento. Cabe à própria população esclarecida do bairro, fazer como o nosso amigo “Mineiro” está fazendo: colocar a boca no trombone, denunciando o que acham que está errado. Ponto.
Antes que seja tarde de mais e o pior aconteça.
Conhecemos fatos anteriores realcionados à obras na nossa linda orla.
Em engenharia há uma regra básica: a água precisa fluir. A água não respeita nada a sua frente, ai ou alhures.
O resto é intriga da oposição e não temos tempo pra fofocas.
Fique de olho nesse projeto.
O dinheiro não é de A ou B: é nosso!
E que a obra prossiga, pois.
Abs.
Anonymous
20 de março de 2009 - 01:17Esse é o PT bom de trabalho.
E o que diz essa Sueli, que antes acusava a tudo e a todos. É uma incompetente, irresponsável. Deveria ser responsabilizada por tanta bobagem que vem fazendo na Sedurb.
E por essa e por outras que o governo Ana Júlia vai de mal a pior.
Adir Castro
19 de março de 2009 - 21:58Qual era mesmo o slogan que o “indicado” pelo administrador anterior usava em sua campanha?
El Cid
19 de março de 2009 - 12:35Obras inúteis e eleitoreiras. Desperdício de dinheiro público.