Entre os 50 deputados mais faltosos do Congresso Nacional, numa composição de 513, o Pará está muito bem representado.
“Dignamente” representado.
Na lista de sete paraenses gazeteiros aparecem Wladimir Costa, em 5º. lugar (48 faltas); Arnaldo Jordy (PPS-PA), em 7º (44 ausências); Lira Maia (DEM), em 14º (40 faltas); Giovanni Queiroz (PDT), em 22º (36); José Priante (PMDB), em 25º (35); e Wandenkolk Gonçalves (PSDB), em 26º – 35 faltas.
Para quem quiser conhecer os gazeteiros congressistas.
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Atualização às 13:58 (04/04/02)
Do deputado federal Wandenkolk Gonçalves (PSDB), blog recebe Nota de Esclarecimento, assinada pelo próprio:
Hiroshi, como você sabe, o trabalho de um parlamentar não se resume à Câmara dos Deputados e – mesmo na Câmara – não se restringe à sessões. No Pará, preciso viajar para as costumeiras visitas aos municípios paraenses, pois é nesses locais que verifico os problemas e tento buscar soluções. Em Brasília, há reuniões em Ministérios e autarquias, trabalhos em comissões, relatórios a serem preparados, pareceres a serem dados e liberação de emendas a buscar junto ao governo federal, sem falar nos ofícios e requerimentos para tentar solucionar os problemas encontrados. Portanto, a presença à sessão é uma parte (muito importante, eu reconheço) mas não é todo o nosso trabalho. Por isso, acho necessário alguma cautela ao rotular um parlamentar de gazeteiro, como se a falta a algumas sessões significasse ausência de trabalho. A rigor, eu trabalho de segunda a sábado, e muitas vezes durante todo o fim de semana. Talvez por isso, no ranking elaborado pela Revista Veja, eu seja um dos mais atuantes. É o conjunto do trabalho que conta.
Garanto-lhe: tento ao máximo não faltar às sessões. Justifiquei formalmente à Presidência da Câmara a minha ausência às sessões (embora a falta continue registrada), porque quando essas faltas ocorreram eu estava em compromissos oficiais no Pará, algumas vezes a serviço da própria Câmara, como foi o caso da Comissão Especial das Minas e Energia que me exigiu a visita a vários projetos estruturantes no Pará, além de audiências públicas e reuniões (como a que tivemos recentemente com o Consórcio Belo Monte ou as vezes em que tratamos da Alpa ou da Unifesspa). Não sou eu quem marca todos os compromissos – quando eu o faço, sempre tomo o cuidado de não deixá-los coincidir com as sessões da Câmara, mas por vezes eu sou convidado e a data já está agendada. Por fim, em 2011 tivemos o plebiscito, que muito me exigiu.
Gostaria de pedir a você e aos leitores que acompanhassem os trabalhos que tenho feito (especialmente os que se referem à educação e ao meu empenho para o asfaltamento de estradas como a PA 287, PA-279 e a PA–150). Muitas vezes eu os publico em meu perfil do Facebook justamente para prestar contas do meu trabalho. Um grande abraço.
deputado federal Wandenkolk Gonçalves (PSDB)
ANONIMO
9 de abril de 2012 - 09:00Tá legal dep. Wandenkolk, ainda tem a cara de pau de querer se justificar… melhor seria ficar quieto ! Tá legal….Quando a gente chega em Itupiranga(cidade natal do gazeteiro deputado) é preciso desviar dos urubus que vem nos dar “boas vindas” ! Tá legal dep Wandenkolk … Muita,mas muita cara de pau !
João Dias
5 de abril de 2012 - 11:24Carlinhos (Louro),
Você está pegando o barco andando e fazendo comentários e defesas generalizadas, desproporcionais.
Conheci pessoalmente o Wandenkolk Gonçalves, seus pais e irmãos na época que ele ainda era estudante de agronomia (anos 70), passei férias em Itupiranga (não lembra). Sou paraense de Marabá e, com certeza, conheço o Pará muito mais do que você imagina. Trabalhei na ACAR-PA, onde ingressei por concurso público, no ano de 1974, nas localidades de Agrópolis de Itupiranga, Bacuri, Repartimento, Arataú. Nessa época, o Wandim também trabalhou, juntamente com Engenheiros, Assistentes Socias, Extencionistas, Técs. Agrícolas, dentre os quais Zé Daganim (lembra ), Walter Pasini, Aristides Dana, Paulo Roberto, Nílsom Paullete (Gauchos).
Não sou relógio de ponto, nem puxa saco de ninguém. Não me venha dar aulas de posturas, de ética e moralidade pública que envolvem os parlamentares. Sou cidadão, meu Estado é Federal e Democrático de Direito. Exerço minha cidadania plena e, na qualidade de contribuinte, por sinal, os impostos são retidos na fonte para ajudar no pagamento das Despesas Públicas – posso manifestar minha opinião sem patrulhamento.
A impressão e respeito que tenho pelo Wandenkolk é a que guardo daquela época. Referente à cidade das ruas descalças, população de 10 mil habitantes, da festa de Sto. Antonio; ao Wandim: brincalhão, colega, profissional, mas ruim de bola pra caramba.
Tijuca, RJ
João Dias
Sds. Marabaenses e Itupiranguenses.
Com abs ao Idalino, meu aluno de Ginásio, bom garoto!
Carlinhos ( Louro )
4 de abril de 2012 - 23:50Sr. João Dias,
Voce, está aí na Tijuca Rj, curtindo a bela cidade maravilhosa: Então, se conheces o Pará, e Belém, devo te informar que a Região Metropolitana de Belém, é maior, territorialmente do que o seu estado do Rio de Janeiro. Por, este angulo, não podes comparar a ação do dep. Chico Alencar, que num piscar de olhos visita todas suas bases politicas, lhe permitindo, portando, se fazer mais presente em Plenário, do que nossos Guerreiros Deputados. que além, com citou o dep, Wandenkolk, precisa se deslocar por esse País, que se chama Pará, para atender aos anseios dessa gente, que necessitam muito, do apoio dos seus representantes a nivel Federal e Estadual. Espero, que o Dep. Chico Alencar, não venha a ser, mais um Demóstenes Torres, da vida, ( falso moralista ). Curti, teu Rio de Janeiro, que nós cuidamos dos nossos problemas, aqui nesse querido Pará. Solidarizo-me, com nossos Guereiros Parlamentares ( que sempre sofrem discriminação, por vcs, aí, do Sul e Sudeste do Brasil ) dando, muitas das vezes, à entender , que não somos Brasileiros !
João Dias
4 de abril de 2012 - 16:04Melhor explicando ao povo: dos 50% de Deputados Federais mais faltosos, 6 são do Pará, o que corresponde a 12% do total de faltas. É bastante significativo e inaceitável.
Confrontando os esclarecimentos do Dep.Wandenkolk com as mesmas atribuições e responsabilidades dos seus pares, é de se perguntar: Por que àqueles marcam presença, debatem, apresentam emendas, etc., e estes NÃO?
Conheço Chico Alencar pessoalmente, de quem sou admirador e eleitor pelo compromisso que tem com o povo e está sempre presente nas sessões e em todos os lugares onde o dever de parlamentar lhe obriga.
Tijuca, Rio/RJ.
João Dias
Francisco Sampaio Pacheco
4 de abril de 2012 - 14:48Amigos,
Confesso que não me contive e por tanto faço mais um comentário.
04/04/2012, diria que ainda estamos um pouco longe de findar o 1º semestre, no entanto o nº é alarmante de faltas dos senhores enganadores do POVOOOOO. O povo quando vai até as urnas depositar seu voto naquele que foi escolhido, uma esperança também é depositada e os próprios se encarregam de esmagá-las. Esperança essa que vem de todas as classes, infelizes e dos felizes. E sendo assim caros deputados, os seus dias igualmente findarão e nunca mais verão tudo aquilo lhes dão prazer.
Trago comigo um pensamento muito meu aliado e confortante que é o seguinte: “MESMO ASSIM O MUNDO TÃO É TÃO RUIM”
Um abraço.
Wandenkolk Gonçalves
4 de abril de 2012 - 12:35Hiroshi, como você sabe, o trabalho de um parlamentar não se resume à Câmara dos Deputados e – mesmo na Câmara – não se restringe à sessões. No Pará, preciso viajar para as costumeiras visitas aos municípios paraenses, pois é nesses locais que verifico os problemas e tento buscar soluções. Em Brasília, há reuniões em Ministérios e autarquias, trabalhos em comissões, relatórios a serem preparados, pareceres a serem dados e liberação de emendas a buscar junto ao governo federal, sem falar nos ofícios e requerimentos para tentar solucionar os problemas encontrados. Portanto, a presença à sessão é uma parte (muito importante, eu reconheço) mas não é todo o nosso trabalho. Por isso, acho necessário alguma cautela ao rotular um parlamentar de gazeteiro, como se a falta a algumas sessões significasse ausência de trabalho. A rigor, eu trabalho de segunda a sábado, e muitas vezes durante todo o fim de semana. Talvez por isso, no ranking elaborado pela Revista Veja, eu seja um dos mais atuantes. É o conjunto do trabalho que conta.
Garanto-lhe: tento ao máximo não faltar às sessões. Justifiquei formalmente à Presidência da Câmara a minha ausência às sessões (embora a falta continue registrada), porque quando essas faltas ocorreram eu estava em compromissos oficiais no Pará, algumas vezes a serviço da própria Câmara, como foi o caso da Comissão Especial das Minas e Energia que me exigiu a visita a vários projetos estruturantes no Pará, além de audiências públicas e reuniões (como a que tivemos recentemente com o Consórcio Belo Monte ou as vezes em que tratamos da Alpa ou da Unifesspa). Não sou eu quem marca todos os compromissos – quando eu o faço, sempre tomo o cuidado de não deixá-los coincidir com as sessões da Câmara, mas por vezes eu sou convidado e a data já está agendada. Por fim, em 2011 tivemos o plebiscito, que muito me exigiu.
Gostaria de pedir a você e aos leitores que acompanhassem os trabalhos que tenho feito (especialmente os que se referem à educação e ao meu empenho para o asfaltamento de estradas como a PA 287, PA-279 e a PA–150). Muitas vezes eu os publico em meu perfil do Facebook justamente para prestar contas do meu trabalho. Um grande abraço.
Deputado Wandenkolk: seus esclarecimentos foram levados à boca do palco, abaixo deste post. Abs
Jô Queiroz
4 de abril de 2012 - 11:31Vamos fazer uma faxina, este é o momento, pois estamos em ano de eleição.
Evandro Jr
4 de abril de 2012 - 07:22Esse tal Jordy nunca me enganou!
Anônimo
4 de abril de 2012 - 06:03Giovanni também esteve doente, além da campanha de tapajós e carajás.
João Silva
3 de abril de 2012 - 21:47As ausencias dos deputados Giovani e Lira Maia foram devidas as campanhas de Carajas e Tapajos. Atirem as pedras que quiserem.
Aliquam Septem
3 de abril de 2012 - 21:45Éh, só resta saber se eles vão devolver o auxílio-combustível, as passagens aéreas, já que não foram, nem voltaram… ou o auxílio-beju, já que não estiverem em estação rodoviária ou em aeroporto…
Será que eles têm que ir lá para devolver esses recursos??? Se estiverem obrigados a ir lá, lascou-se… babau..
Ailton Teixeira (Surfista)
3 de abril de 2012 - 20:54Só tem uma justificativa e eu quero acreditar, será que foi devido ao peblicito para a divisão do Pará? Acho que sim… Não existe outra possabilidade…
Hudson Jr
3 de abril de 2012 - 17:33O Norte já não tem influência no Congresso Nacional, ainda mais com os poucos deputados que tem, ainda existem estes senhores que não justificam o salário que ganham..
é meu amigo.. eu perdi as esperanças com a política.. não adianta não.. o Brasil nunca será país de primeiro mundo.
Francisco Sampaio Pacheco
3 de abril de 2012 - 14:29Amigos,
Um curto comentário.
Os gazeteiros citados na reportagem, pertencem ao grupo daqueles que fazem com que esse sistema político mascarado sobreviva. Oportunistas, aproveitadores, enganadores………
Um abraço.