Resumo da versão dele às acusações feitas por sua mulher de tentativa de assassinato:
Não, não, não, não! Não atirei. Foi um tiro acidental. Foi um tiro acidental durante uma discussao, um entrevero de casal. E tudo isso será devidamente esclarecido para a polícia. Até porque eu não quero falar nada porque ela ainda está no hospital e seria até leviano de minha parte dizer alguma coisa. Entao eu quero que ela se recupere para que ela diga o que realmente aconteceu dentro do quarto.
Isso não é do meu desconhecimento. Eles estao dizendo que foi registrado uma ocorrência, isso eu nao tenho conhecimento. Mas se ela registrou ocorrência, por que a polícia nao apurou? A policia deveria ter apurado! Deveriam ter me ouvido. Deveriam ter me processado pra mandar para a corregedoria. Eu nao tenho conhecimento disso.
Alem desses objetos apresentados à imprensa, o senhor diz que sumiu a arma do acidente?
Sumiu a arma do acidente. E veja bem, das quatro pessoas que estavam lá, nenhuma foi convidada para acompanhar as buscas. Estranhamente, estranhamente.
De todos os projéteis apresentados nessa relaçao, eu so reconheço as capsulas 765. Das outras todas, a policia nao achou nada que pudesse me incriminar. Isso com certeza foi plantado pela policia dentro da minha casa porque lá nao tinha ninguém. Foi uma invasao ilegal e absurda. Meus funcionarios foram constrangidos e algemados, ninguem presenciou nada, não encontraram nada.
Isso é uma prova podre porque nao está revestida de formalidades legais.
Há um BO assinado pela sua esposa, em 2 de novembro passado, acusando-o de ter jogado um copo contra ela.
Eu nao tenho conhecimento, mas se houve o registro, por que a policia nao procedeu? Algo de estranho está acontecendo. Então prevaricaram! Eu vou saber quem prevaricou, certo? A “banda boa” da policia vai ter de dizer quem prevaricou para processar o prevaricador, ok?
Régua e compasso
Mancipor Oliveira Lopes, advogado do promotor Luiz Furtado, tem explicação no mínimo intrigante para justificar a série de disparos desferidos no interior do quarto do casal, resultando num bobo “acidente doméstico:
Em hipótese alguma o promotor atirou contra a sua esposa. Considerando o numero de disparos ocorridos no quarto do casal e considerando a habilidade pelos mais de 15 anos de Polícia Federal desenvolvidos pelo dr. Furtado, se eventualmente ele tivesse a intenção de matar, ou quissesse matar sua companheira, ninguem poderia impedir esse fato. Isso é verdade. Isso sem duvida foi um acidente iniciado por conta de uma discussao natural de qualquer casal.
Mancipor Oliveira aproveitou entrevista para dar o pulo do gato – ou melhor, do advogado -, para tentar desqualificar o depoimento de Maria Odinéia Rodrigues Farias, no qual ele confirma a tentativa de assassinato:
Ainda ontem, sob efeito de medicamentos e anestésicos por conta da cirurgia, foi (Odinéia) de forma acintosa procurada pela delegada para prestar esclarecimentos sem ter a noção de tempo e espaço necessário para prestar um depoimento com isenção
Com o tempo e a apuração dentro da legalidade será demonstrado o que de fato aconteceu e ficará esclarecido que foi apenas um acidente doméstico.
————-
Atualização às 14:28
A princípio, imaginava-se o promotor José Luiz Furtado ruim de tiro para dedéu, considerando disparos de diversos projéteis contra alvo encurralado num quarto, e apenas um acertar a mão da vítima.
Agora sabe-se que a autoridade é especialista em tiro, por conta do tempo servindo a Polícia Federal. Motivo, portanto, para a população de Marabá considerar os tiros deflagrados apenas como surto de raiva. Ou de terror mesmo.
Lembra até aquela velha história do Maluf: estupra mas não mata!
FERNANDES
2 de julho de 2008 - 15:03ESTAMOS SATURADOS COM ESSE DESLEIXO
DESSAS PESSOAS QUE SE DIZEM DE DEVER E DE DIREITO POIS O PROTECIONISMO ENTRE ELES E SURPREENDENTE.SE É POLITICO ROUBA MATA E É IMUNE.SE É JUIZ OU PROMOTOR TAMBEM FICA IMUNE.
POIS BEM ELES JULGAM ELES MESMO E SE ACHAM NO DIREITO DE JULGAR OUTRAS PESSOAS DE RECURSOS MENOR QUE O DELES .ISSO É BRASIL;.VAMOS ACORDAR GENTE E MANDAR TODOS PARA A CADEIDA -NÃO VOTEM NÃO ACEITEM JUSTIFICATIVAS FALSAS E INCABÍVEIS -fernandescruz@hotmail.com
Anonymous
22 de fevereiro de 2008 - 12:00Vejam só, briga de casal, a mulher leva um tiro e os CARAS DE PAU chamam isso de acidente. É nisso o que dá curso de direito de fim de semana ou com professores sem carater e sem discutir ética profissional e não corporativismo. É desta forma que o ministério público brasileiro PROMOVE a justiça. É com letra minuscula mesmo, e fazem questão de andar de paletó, se chamarem mutuamente de doutor e impedir os trabalhadores de entrarem de sandália de dedo e bermuda nos suntuosos prédios que trabalham. Quanta hipocrisia!
Ricardo
Anonymous
21 de fevereiro de 2008 - 11:57GENTE CIUDADO, O PROMOTOR É ESPECIALISTA EM TIROS…DEVEMOS TOMAR MUITO CUIDADO, E OBRIGADO PELO ALERTA DO ADVOGADO DO PROMOTOR, POIS PRETENDO DEIXAR MINHA FAMÍLIA SEGURA DENTRO DE CASA, E DIZER AOS MEUS FILHOS MENORES QUE NÃO SE APROMIMES DO PRÉDIO DO MP, POIS LÁ TEM UM BICHO PAPÃO ASSUSTA CRIANCINHAS…DEUS ME LIVRE DE TER ALGUM PARENTE PRÓXIMO DO PRÉDIO DO MP E DA CASO DO FRANCO ATIRADOR. UM VERDADEIRO SNAPE…!
Anonymous
20 de fevereiro de 2008 - 01:26Hiroshy,
O Promotor Público, temque entender que não está acima da Lei. e que a Policia, tem o dever de apurar os fatos, estou enviando os fatos ao Conselho Nacional do Ministerio Publico, em Brasilia, uma vez que não confio no Ministerio Público Estadual. Parabens a Policia e a Imprensa, por se mostrarem isenta no episodio. soube que um PROMOTOR pÚBLICO, COLEGA do acusado, está tentando intimidar os Policiais, vou acionar os sindicatos, para denuncia-lo, caso seja verdadeira a informação. O movimento das mulheres de Marabá, deveria dar apoio a Delegada da Mulher de Marabá, que fez e está fazendo o certo. e o Ministerio PÚBLICO, perdeu a chance de resgatar sua credibilidade junto a sociedade, ao não afastar o Promotor.
Anonymous
19 de fevereiro de 2008 - 20:48é uma vergonha, o ministerio publico, dizer que nao temnada a ver com isso, se fosse um pobre coitado que tivesse praticado um crime, o MP,iria para cima do acusado.
Anonymous
19 de fevereiro de 2008 - 19:47Uma perguntinha: se o promotor diz que foi apenas “um acidente doméstico”, por que ele então se evaporou de sua casa, dizendo inclusive que iria se apresentar ao chefe do Ministério Público, em Belém?
Anonymous
19 de fevereiro de 2008 - 19:11Quem conhece a Dra. Mara sabe que ela nao compactua com o delito. O promotor Luiz Furtado sabe disso, deveria ter pelo menos respeito ao trabalho dela que sempre ajudou o Ministério Público na região.
Anonymous
19 de fevereiro de 2008 - 19:07Blogger,a polícia desmentirá com facilidade a versão do promotor.
Anonymous
19 de fevereiro de 2008 - 18:58Hiroshi,
é um absurdo, um Promotor,fazer o que fez, e ainda tentar jogar a culpana Policia. é publico e notório em Marabá, que o referido Promotor, enche a cara diariamente, e pratica toda sorte de problemas.
Anonymous
19 de fevereiro de 2008 - 18:55Hiroshi tem novidades lá no blog JUvencio. Uma nota do MPE dizendo que não tem nada a ver com o caso. Ou seja, a polícia que cumpra com sua parte pra depois não dar desculpas esfarrapadas.