Nas últimas 48 horas, há uma efervescência no seio da sociedade de Marabá.

Durante todo o dia de ontem, 23, associações de bairros, associações de classe, sindicatos e movimentos sociais realizaram reuniões em suas sedes discutindo os risco que cercam a continuidade de implantação da Alpa caso os deputados estaduais inviabilizem a concessão de incentivos ao setor industrial ligado à vericalização do cobre.

Grande encontro reunindo todas as entidades do município, com representanets de associações de outras cidades do entorno de Marabá, deverá ocorrer nesta quinta-feira, 25, caso a Assembleia Legislativa não vote hoje os projetos 291/09 e 292/09., para discutir quais rumos a sociedade deverá tomar.

Gilberto Leite, presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá, disse agora que se a Alpa for inviabilizada, “Marabá retornará a era do carvão”, numa alusão direta a atividade guseira, especificamente.

Edição de hoje do jornal O Liberal  (para assinantes) trás entrevistas com lideranças de classe do município, reprovando os riscos que cercam a Alpa e outros projetos.

A Agência Pará também repercute o assunto.

——————-

Atualização às 10:04

Dentro de 30 minutos, o deputado João Salame (PPS) vai ocupar a tribuna da AL para  fazer  um pronunciamento pautando a posição dos parlamentares que defendem alterações no projetos do governo que concede incentivos a Vale e às empresas interessaadas em verticalizar as riquezas de Carajás.

Salame garantiu ao blog que alteração num dos artigo do projeto governamental não inviabilizará a Alpa. “O que não podemos permitir é que seja  dado a Vale  incentivos que irão, no futuro, prejudicar o próprio Estado”.

O discurso de Salame será reproduzido aqui, logo mais.