Melhorar os serviços de água e esgoto e, consequentemente, a qualidade de vida e os índices de saneamento no Estado é a principal missão da Companhia de Saneamento do Pará.
Em Marabá, a Cosanpa concluiu, este mês, as obras de duas elevatórias de coleta de esgoto que estão ligadas à Estação de Tratamento do município.
O projeto, que era de 2011 e se arrastou ao longo dos últimos anos, saiu do papel e já está em operação, atendendo a população.
De acordo com a empresa responsável pela parte elétrica das elevatórias, os equipamentos que foram implantados tem tecnologia de ponta, com sistema todo automatizado e gerador próprio.
As duas elevatórias, e a implantação da rede e ligações domiciliares custaram R$ 55 milhões.
Em todo o projeto, que inclui a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), três elevatórias de esgoto, 35,87 quilômetros de rede coletora e cerca de 2 mil ligações domiciliares, foram investidos R$ 117 milhões.
“As estações elevatórias de esgoto vão levar o que foi coletado até a estação de tratamento. Isso é muito importante para Marabá, para a Cosanpa e para o governo do Estado. Firmamos o compromisso de entregar todas as obras que estavam paradas e as que estavam em andamento, para que a população tenha melhorias de vida, do meio ambiente. Essa é a nossa missão e é isso que vamos fazer”, afirmou o presidente da Cosanpa, José Antonio De Angelis.
Em reunião com o prefeito de Marabá, Sebastião Miranda, o órgão estadual alinhou ações para que o município e a Cosanpa trabalhem juntos nas questões do saneamento básico.
“A questão do saneamento é muito séria, temos que ser todos parceiros, não é possível trabalhar situações interligadas sem discutir ações. O importante é que a gente tem tudo para melhorar não só aqui em Marabá, mas em todo o Pará”, garantiu o prefeito.
Antes dessas obras, não havia rede de esgotamento sanitário em Marabá. A partir de agora, 3,6% da população está sendo atendida.
A meta é chegar a 17,95% até o fim de 2020 com uma nova ampliação da rede, que já está em fase de licitação.
Os recursos já foram garantidos pelo governo do Estado e pelo Orçamento Geral da União (OGU).