Na PA-150, entre Sapucaia e Xinguara, imensa área de pasto incendiado por cigarro jogado de algum veículo de passagem deixou um rastro de fogo na lateral da estrada.
O céu não ficou cinzento nem escuro.
Abriu-se um leque de cores sobrepostas alaranjadas como se fosse a saia do dia se apresentando silenciosa sem a frieza da manhã.
Passava de 17 horas.
Abafado clima asfixiante confundia atentos observadores ao som de ruídos de rastilhos do fogo correndo o capim.
Barracos de palha foram apressadamente desocupados, restando, atada, uma solitária rede puída pelo tempo. E uma bibicleta, quase escondida.
Em épocas de fogo, até homem brabo foge das labaredas.
Hiroshi Bogéa
24 de julho de 2008 - 18:30Não estou me precipitando em nada, ó rapá. Os sem terras acampados na área são testemunhas do fato, que é corriqueiro na região nesta época do ano. Surgem focos de incêndio em pontos distintos às vezes até em consequência de combustão espontânea.
Anonymous
24 de julho de 2008 - 16:41Você não está se preciptando em assumir que foi incendio provocado “por um cigarro jogado de algum veículo”?
Ricardo CL