Em celebração ao Dia Internacional do Contador de Histórias, comemorado nesta quarta-feira (20), o Movimento dos Contadores de Histórias da Amazônia, em parceria com Historiar-te, Marabá Leitora, e Casa de Cultura, está promovendo, na Praça São Felix, em frente a Biblioteca Orlando Lobo, o Festival Pororoca de Histórias, voltado para crianças de escolas da rede municipal de ensino.
Pela manhã, a programação contou com as participações de Evilangela Lima, Marluce Caetano e Cláudia Borges, Companhia da Casa da Cultura e a contadora Gisele Ribeiro, de Belém.
As atrações seguem agora à tarde, com outros grupos e contadores, no mesmo local: debaixo dae árvores em frente a Biblioteca Orlando Lobo, na Velha Marabá.
À tarde, os parceiros do evento são Patrícia Holanda, Gabi Silva, Eliane Soares, do Historiar-te; e Lara Borges, também do Historiar-te e Turma do Sorriso.
O movimento objetiva difundir as histórias e falar da importância da contação e do contador de histórias de forma diferente.
Cláudia Borges (encenando abaixo), que acompanha o evento escrevendo para o blog, adianta que “as narrativas são essenciais para manter-nos humanos. O contador de histórias é um sonhador de olhos abertos que articula a memória, o corpo, gestos e a voz para despertar os sentidos e o prazer encoberto das palavras”.
“As crianças podem ouvir as histórias e recontá-las. Esse é o nosso objetivo: que eles sejam ouvintes e saiam daqui com vontade de contar, para que naturalmente se tornem também contadores de histórias”, explica Marluce Caetano.
“É contagiante participar com essas crianças maravilhosas desse encontro. A Biblioteca Orlando Lobo se qualifica mais ainda ao se aliar a esse movimento de profunda importância para o desenvolvimento da Cultura, potencializando o lado lúdico de nossas crianças”, destaca Evilângela Lima, da Biblioteca Orlando Lobo.
Os grupos de contadores receberam turmas das escolas Mendonça Virgolino e Educacional Branca de Neve e Tancredo Neves, da Vila Sarandi, que se divertiram com as contações.
O Festival Pororoca de Histórias surgiu em Belém.
O movimento foi idealizado por Andréa Cozzi, contadora de histórias, professora, escritora e pesquisadora de poéticas orais, mitopoética amazônica e contadores tradicionais.
A educadora formou também o Tuerarup, primeiro grupo de Contadores de histórias composto por crianças de escolas públicas de Belém.
O Festival Pororoca de Histórias também será realizado, simultaneamente, em Belém.
Amanhã, 21, à tarde, o evento ocorrerá no Sesc, a partir das 15 horas.
Texto: Cláudia Borges
Vanessa Cstt'a
21 de março de 2019 - 07:55Parabéns a todos que levam as histórias para nossas criá-las e incentiva muito mais a leitura.
Parabens amiga Cláudia Borges, seu trabalho é maravilhoso.
Evilangela Lima
20 de março de 2019 - 19:33E como não se apaixonar?
Obrigada , Claudinha, pelo carinho nas palavras, é companheirismo na luta boa pela leitura e pelo livro.
E viva as Contadoras de Histórias!
E viva as Bibliotecas Vivas que persistem em existir ao redor do mundo!
Adão Almeida
20 de março de 2019 - 16:54Parabéns aos contadores de história!
Você nos permitem vê o mundo com outros olhos .