Ainda não surgiram esclarecimentos definitivos sobre o que motivou a explosão de um caminhão que realizava pintura na pista do aeroporto de Marabá, na noite de sábado, 16.
Até o momento, a única pista oferecido foi publicada pelo sempre eficiente repórter Ulisses Pompeu, do Correio de Carajás, em reportagem sobre o grave acidente que culminou com a morte de uma pessoa e outras feridas, todas trabalhadores da empresa contratada para sinalizar a pista do aeródromo.
Ulisses ouviu uma fonte que trabalha no ramo de pintura, conforme relata:
“A Reportagem do CORREIO conversou com um profissional que atua no ramo de pintura de vias púbicas e até mesmo de aeroportos há cerca de 30 anos. Ele informou que fica difícil avaliar o que pode ter ocorrido, porque nesse tipo de pintura não é usada tinta a quente, que é inflamável. Todavia, avalia a possibilidade de ter ocorrido algum problema com o compressor, a combustão, além de o veículo poder transportar algum tipo de solvente para diluir a tinta que transporta. “Esse produto é altamente inflamável, além do combustível do próprio caminhão”, ponderou o engenheiro da área de tráfego”, diz texto da matéria.
A concessionária Aena Brasil, empresa espanhola que assumiu a gestão do aeroporto, tem o dever de vir a público oferecer explicações sobre as causas da explosão, afinal de contas, o fato poderia ter causado um acidente de maiores proporções caso o acidente tivesse ocorrido no momento de pouso ou decolagem de alguma aeronave.
Ficar no campo de suposições diante da magnitude do ocorrido, é ato de irresponsabilidade de uma empresa que nem bem passou a administrar o aeroporto e já tem inserido em seu histórico acidente de tamanha gravidade.