A população de Marabá conhecerá detalhes sobre a Ferrovia Paraense dia 18 de agosto, na agenda de reuniões técnicas e audiências públicas organizadas pelo governo do Estado para apresentar a dimensão do projeto.
Antes, a agenda cumprirá a mesma programação em Santana do Araguaia, dia 16 de agosto; e em Redenção, 17.
As audiências prosseguirão em Paragominas (18 de agosto), Barcarena ( 22 de agosto) e Belém (23).
A Ferrovia Paraense vai cortar a porção oriental do Estado de sul a norte em 1.316 quilômetros, devendo se conectar com a Ferrovia Norte-Sul permitindo que esta chegue até o Porto de Barcarena, na região metropolitana de Belém, o mais próximo dos principais mercados consumidores do Brasil – China, Europa e Estados Unidos.
O custo do projeto é estimado em R$ 14 bilhões, considerando investimentos na construção da própria ferrovia e de entrepostos de carga.
O licenciamento ambiental já está sendo conduzido por órgãos estaduais, com chance de o vencedor do certame assinar o contrato de concessão com a licença em mãos. Também já foi feito o mapeamento de desapropriações de 770 imóveis ao longo da ferrovia.
A possibilidade de coligação da Ferrovia Paraense com a Norte-Sul, num trajeto de apenas 58 quilômetros entre Rondon do Pará (PA) e Açailândia (MA), abre caminho para uma nova alternativa de escoamento de carga em um porto paraense, e é um dos atrativos do projeto para a iniciativa privada.
A Ferrovia Paraense cruzará 23 municípios do Estado e terá capacidade de carga de até 170 milhões de toneladas por ano.
Manoel
9 de agosto de 2017 - 10:27Acho que você está só um pouquinho desinformado. O Salobo está em atividade!
Djalma Guerra
9 de agosto de 2017 - 20:27Amigão não estou desinformado , o projeto Salobo era uma industria de benefeciamento do cobre em território marabaense e não o envio do cobre em estado bruto para ser benefeciado na Bahia como é feito hoje..
O projeto era tão ou maior que o projeto Alpa.
Djalma Guerra
10 de agosto de 2017 - 21:50Em tempo BENEFICIADO
Na época a Vale para compensar a não implantação de Usina de Beneficiamento ofertou a construção de 200 casas populares que foram feitas em Parauapebas, reflorestamento de 200 hectares de aréas degradas que foram implantadas em Paragominas e Marabá que é a sede da mineração ficou apenas com uma usina de ferro gusa que foi fechada logo depois de inaugurada.
Tudo isto com o consentimento dos políticos de Marabá e a benção do desgovernador Jatene.
Djalma Guerra
8 de agosto de 2017 - 16:29Este vai ser mais um daqueles projetos que aparece próximo as eleições e depois desaparecem. Ou alguém esqueceu do Salobo, Alpa, Hidrovia?