Principal suspeita da morte do funcionário de banco Luiz Miranda de Oliveira, a companheira dele Ellen Caroline de Oliveira se apresentou espontaneamente na quinta-feira (24) à Justiça paraense, segundo a defesa.
Um mandado de prisão preventiva havia sido aberto contra ela, que estava considerada foragida.
Segundo a defesa, Ellen “em nenhum momento cogitou evadir-se de se apresentar às autoridades ou se manter foragida”, mas “antes de se apresentar precisou recobrar minimamente da condição de abalo psicológico que detém atualmente”, além da “comunicação e constituição de advogados para que possa exercer o direito à defesa”.
A defesa de Ellen afirmou ainda que “a presunção de inocência, para este caso, está sendo violada nas redes sociais” e que as “condutas serão apuradas”.
Luiz Paula Miranda era amapaense e funcionário do Banco do Estado do Pará (Banpará). O corpo dele foi encontrado com marcas de facadas dentro da casa onde morava em Santa Cruz do Arari, no arquipélago do Marajó, no dia 10 de agosto. Ele foi atingido por ao menos 37 facadas.
As investigações apontam que o crime tenha ocorrido durante a madrugada. Funcionários do banco encontraram o corpo horas depois.
Para a família de Luiz, antes de ser golpeado com 37 facadas, ele foi envenenado com soda cáustica.
“Também outro fato é a questão de ela ter ido ao supermercado um dia antes e comprado soda cáustica. Sabe onde foi encontrada a soda? Dentro do frasco de iogurte, na cena do crime”, informou Raimundo.
Ellen e Luiz tinham um ciclo social bem movimentado. Nas redes sociais o casal costumava ser bem ativo com postagens. Eles tiveram uma relação de 9 anos e depois se separaram. Depois disso, reataram há um pouco mais de 3 meses.
Em nota, a Polícia Civil disse que instaurou inquérito para apurar o caso e registrou o caso como “crime passional”. O caso também está sendo investigado pela polícia amapaense.