O “Amarrador” chega a ter 300 metros de comprimento por 80 metros de altura. Na ponta inferior das malhadeiras são colocadas grandes quantidades de chumbo que ajudam o “amarrador” a atingir a parte mais funda do lago. Próximo ao local onde se espalha sobre o rio a arapuca criminosa fica um marginal que eles por lá denominam de “Observador”, propriamente dito um jagunço postado no alto de uma árvore, usando binóculo e armado geralmente de revólver ou espingarda calibre 12, para ver quando o cardume entra no “amarrador”. Daí em diante, esse cara sinaliza para o restante da quadrilha que se encontra postada perto das malhadeiras iniciar o serviço de fechamento em círculo da arapuca, geralmente cheia de peixes de todas as espécies e tamanhos.
O “observador” tem a missão também de afugentar barcos que se dirijam em direção ao “amarrador” temendo que a embarcação destrua a malhadeira espalhada. Há casos de “observadores” usarem até de violência contra indefesos barqueiros que não obedecem suas determinações.
Anonymous
29 de maio de 2007 - 20:37Essa prática existe e o Ibama conhece muito bem. Se omite ou por falta de estrutura ou por se tratar de pessoas de baixo poder aquisitivo com quem não é possível barganhar o preço do crime. Por último, pode ser mesmo omissão.