É de um cinismo sem limites o discurso das principais autoridades ambientais, radicadas em Brasília, quando se danam a falar das “providências” para combater o desrespeito a Piracema, alardeando mundos e fundos. Fazendo pose. Fazendo que fazem de tudo, menos cumprir o que dizem.
O Ibama de Marabá, por exemplo, semana passada estava com seus telefones fixos cortados. Certamente, não por excesso de pagamento das contas de consumo.
O blog tem batido na necessidade do órgão fiscalizar o período de Defeso implantando uma base fixa no Lago de Tucuruí, área onde se registra atualmente o maior número de casos de pesca predatória, mas pelas informações de técnicos radicado em Belém o núcleo do instituto de Marabá teria reduzidos recursos para fazer pelo menos a fiscalização eventual.
Dia desses o poster registrou sua confiança na determinação do jovem gerente do Ibama, Léo Bento, caso o governo lhe oferecesse estrutura para trabalhar.
Pelo andar da carruagem, teremos mais um ano de glória dos predadores a povoar o lago com suas imensas redes, estimulados pelo dinheiro fácil dos grandes atravessadores de comercialização do pescado.
Se a presidência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente não destinar verba suficiente para a implantação de um grande barco ancorado no centro do reservatório da barragem inteiramente estruturado para atender as necessidades imediatas dos agentes, nenhuma ação surtirá efeito prático.
Anonymous
17 de novembro de 2007 - 15:42Você tem toda razão. O Leo Bento é um técnio sério, jovem, com intenções maravilhosas. Só que não está recebendo o apoio que deveria.
Val-André Mutran
16 de novembro de 2007 - 19:27Hiroshi para o Ibama Já!