O Juiz de Direito de Marabá, César Dias de França Lins, citando trecho de “Dom de Iludir”, música de Caetano Veloso, faz comentário ao post Questão Pessoal, responsabilizando, com elegância, o Ministério Público pelo insucesso dos Júris suspensos recentemente na cidade, foco de tensões entre o judiciário e o MP.
Texto do magistratus:
É com muito respeito que aceito e agradeço as críticas negativas e positivas, pois isto é exercício da Democracia.
Todos os sete júris foram marcados para dezembro, incluíndo os que não foram feitos.
Não vou dizer quem está certo ou errado, mas convido o Senhor para participar dos eventos e formar sua própria convicção. Todavia, abandonar o plenário não se justifica de forma alguma!A OAB e seus advogados militam diariamente na Comarca, e ninguém melhor do que eles para se manifestarem sobre o trabalho de um juiz. Hoje, apenas para esclarecer, estou julgando réus em 4 a 6 meses da data da prisão.
Quanto a crítica de Novo Progresso, ali realmente é um local de desordem total, onde tive que agir com pulso firme para não ser expulso da Cidade como aconteceu com o último juiz e promotor, dando-se um desconto ao anônimo postante..rss… Mas como dizia o poeta: “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é…”
Abraços fraternais
Do seu leitor assíduo
César Dias de França Lins
Nota do blog: a postura do juiz César Lins, em Novo Progresso, foi realmente de muita firmeza. O poster ouviu de secretário municipal daquela cidade elogios à conduta dele durante o tempo em que exerceu a função na Comarca. “Havia respeito à autoridade do judiciário, ao contrário do que ocorreu recentemente, quando juiz e promotor fugiram com medo de ameaças”.
Explicado.
Anonymous
10 de novembro de 2008 - 12:18FALTA A PRESENÇA DO ESTADO. POR ISSO AIMENTA A SEDE DE SEPARATISMO…
Anonymous
6 de novembro de 2008 - 18:54A grande maioria da população de Novo Progresso e ordeira e seu maior desejo é a PRESENÇA DE GOVERNO EFETIVA E PERMANENTE !
Anonymous
6 de novembro de 2008 - 14:59A quadrilha de Novo Progresso é liderada pelo prefeito derrotado apoiada pelo Paulo Rocha,Pedro Aquino,Wilmar Freire,e 96% dos madeireiros locais segundo o proprio chefe da guadrilha.
Anonymous
6 de novembro de 2008 - 14:55“Novo Progresso, ali realmente é um local de desordem total, onde tive que agir com pulso firme para não ser expulso da Cidade como aconteceu com o último juiz e promotor,”
Novo Progresso NÃO é um local de desordem.
Apenas um grupo (quadrilha) liderada pelo famigerado prefeito Municipal que perdeu a eleição de forma vegonhosa e que ameaçava pessoas e instituições.
São uma minoria em nossa Cidade com mostrou o resultado das Urnas.
Hiroshi Bogéa
6 de novembro de 2008 - 13:04Em bom tom, né, Juva. A sensibilidade do juiz pode ser medida, em toda extensão, nos versos de Caetano escolhidos: “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é…”
Muito bom.
Abs parceiro.
Ei, logo mais à tarde estarei aí.
OLINTO
6 de novembro de 2008 - 02:41Concordo com o comentário acima.A maioria dos problemas enfrentados pelos juízes é o distanciamento( imposto por eles) da sociedade. A vitaliciedade produz um pseudo-endeusamento de alguns magistrados ( muitos). A postura do Juiz César Lins foi surpreendentemente …humana! Não senti que ele se justificou e sim, fez um comentário como um juiz, que enfrenta situações difíceis e age como tal. Sou advogado há 14 anos e já vi muitas atitudes embaraçosas provocadas por pessoas despreparadas para ocuparem cargo de tamanho poder. Quanto a ser seu leitor assíduo, isso é menos surpreendente, porque seu blog, Hiroshi, é leitura obrigatória de quem quer estar bem informado. Sou um aprendiz e convido-o a visitar o meu modestíssimo blog aqui em Parauapebas. (www.olintovieira.blogspot.com)
Abraço.
Anonymous
6 de novembro de 2008 - 02:34Parabéns ao nosso juiz de Marabá, por ser humano e não um “deus” do olimpo.
Juvencio de Arruda
5 de novembro de 2008 - 22:29Sem entrar, ainda, no mérito da querela, gostaria de louvar a atitude – e, principalmente, o tom – do comentário do juiz Lins.
Para quem, como eu, não se conforma com a arrogância e o distanciamento dos magistrados deste país em relação aos seus cidadãos, a civilidade demonstrada incita ao debate.
Com a devida reciprocidade ao juiz.
Parabéns , Hiroshi, pela cena rara e muito bem vinda.
Abs pra vc.
Anonymous
5 de novembro de 2008 - 20:45Meretissimo com todo respeito parabens pela sua postura.