Coluna do poster publicada na edição de hoje, 6, do Diário do Pará.
Imagem de cinema
Quem passa ao seu largo, se impressiona com as dimensões do equipamento: a chamada porta mitra de jusante devidamente instalada na Eclusa 2 de Tucuruí. O último elemento que faltava para dar quase por concluída a montagem de sua estrutura foi implantado. As duas eclusas, avistadas do alto de um prédio da cidade, transformam o cenário da hidrelétrica numa imagem imponente. Tudo ali é superdimensionado.
Andamento da obra
Pra se ter ideia da envergadura dos dois elevadores hidráulicos das duas eclusas, a Porta Mitra da Eclusa 2, de saída, rumo a Belém, pesa 1.739 toneladas, e mede 41m de altura por 34m de largura. A denominada comporta Guilhotina de Montante (entrada) pesa 142 toneladas, têm 7 m de altura e a mesma largura da outra porta. Já na Eclusa 1, a Porta Mitra de Montante (entrada) pesa 812 toneladas, tem 26m de altura e 34m de largura. A comporta Guilhotina de jusante (saída) tem 1.485 toneladas, a mesma largura e 22m de altura. Ambas estão praticamente concluídas.
Como Lula pediu
Em Tucuruí, engenheiros da Camargo Correa, responsável pela construção das eclusas, demonstraram ao colunista muita euforia quanto a conclusão da obra no tempo prometido ao presidente Lula: até final de junho. Na verdade, o que falta terminar é 1% de toda a obra do canal intermediário de 5,5 km que interliga as duas eclusas; A eclusa 1 já está com 95% de execução, e a eclusa dois, 90%. Os trabalhos em três turnos estão concentrados neste setor.
Universidade do Sul
Na próxima semana, os secretários André Farias (Integração Regional) e Ibrahim Rocha (Procurador Geral) desembarcam em Marabá para receberem das mãos do empresário Leonildo Rocha a doação da área destinada à construção da Universidade Federal do Sul do Pará, depois de longos meses de obstáculos burocráticos para regularização do imóvel. Sebastião Ferreira, coordenador do SEIR em Marabá, teve grande participação no processo de negociação da área junto ao empresário.
Licitação hidrovia
DNIT reafirma à coluna que tão logo a SEMA (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) libere o licenciamento do projeto, está apto a proceder a publicação do edital de licitação de derrocamento do rio Tocantins, entre a sede do município de Itupiranga e o Lago de Tucuruí, numa extensão de 49 km. Presidente da Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos do Pará, o deputado Luis Cunha (PDT) entende ser possível, ainda este ano, dar início às obras de retirada dos pedrais do trecho a ser licitado, viabilizando a hidrovia entre Marabá e o porto de Barcarena.
Afasta de mim…
Dizendo-se “representante legal” da Construtora Santa Bárbara, Danielma Soares envia email esclarecendo que a citada empresa foi contratada pela Setran “para executar obras de pavimentação asfáltica nos trechos ruins das PAs-150 e 275”, mas que não cabe à mesma “a responsabilidade de obras nas cabeceiras das pontes, que estão (ou deveriam estar) a cargo de outra empresa”, eximindo-se, portanto, de problemas que tenham ocorrido.
… Esse cálice
Outro email da preposto da Santa Bárbara, enviado horas depois do anterior, garante, no entanto, que a “gata” decidiu realizar os serviços nas cabeceiras das pontes, garantidos por uma alteração contratual feita junto a Setran. Dois emails confusos que nada explicam e nem justificam o serviço de péssima qualidade executados nas duas rodovias, pela Santa Bárbara.
Pagando pecados
O inverno, no meio da estação, ainda bem com poucas chuvas, tem causado transtornos a quem viaja de Marabá para Itupiranga. Mais precisamente, em apenas 16 km da rodovia Transamazônica que não foram pavimentados. Sufoco cruzar o trecho. O DNIT, levando no banho-maria, nos contenta apenas com as informações de praxe envolvendo publicação de editais, etecétera e tal.