Coluna do poster publicada nesta quarta-feira, 18, no Diário do Pará:
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Ah, bom!
Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Paragominas responde à coluna esclarecendo que “há 20 meses, Prefeitura, Câmara e entidades de Paragominas instituíram o projeto Município Verde. Dentre as muitas ações desenvolvidas, um pacto foi assinado para o “Desmatamento Zero”, mudando uma página na história do município. Com esse comprometimento , o número de focos de desmatamento vem diminuindo vertiginosamente” Segundo a nora, “a ong Imazon passou a monitorar, por satélites, o desmatamento; e a Prefeitura e as entidades – informadas pela ong da existência de focos – fiscalizam as áreas e denunciam seus proprietários a quem de direito”.
Ah, bom! (2)
De janeiro a junho/2009, continua a nota, “o município não teve nenhum foco de desmatamento; e em julho e agosto, os poucos focos existentes tiveram a atividade carvoeira presente. Esse carvão está sendo produzido para abastecer as guseiras de Marabá e Açailândia. Em relação às denúncias formuladas pelo colunistas, a assessoria esclarece que os fatos ocorreram anteriormente aos 20 meses da implantação do projeto Município Verde. “Reconhecemos nosso passado. Por isso, estamos buscando um novo presente e um futuro melhor para as novas gerações.
Finaliza reconhecendo a importância das guseiras de Marabá e do Maranhão, mas que cada uma produza seu próprio carvão vegetal em suas cidades de atuação, “sem transformar as florestas de Paragominas em carvão”.
Carta de Marabá
Durante a realização da XVI Ficam (Feira da Indústria, Comércio e Artes) será tornada pública a Carta de Marabá, subscrita pelas mais influentes entidades representativas do Sudeste do Estado, consolidando apoio à Sinobrás e de condenação ao prefeito de Paragominas, Adnam Demachki (PSDB), auto-proclamado algoz da siderúrgica marabaense em seus constantes ataques improcedentes e da denúncia de crime ambiental formulada ao Ministério Público de Paragominas, mas rechaçada por não apresentar “elementos concretos ou indícios de provas”. A XVI Ficam abre nesta quarta-feira, 18.
Vigiando a ponte
Nos até agora realizadas debates públicos do projeto da Alpa, têm se tornado frequentes as cobranças do prefeito Maurino Magalhães (PR) quanto a apresentação do projeto da ponte rodoferroviária a ser construída sobre o rio Itacaiúnas para compor a Alça Viária que interligará o Distrito Industrial III à Estrada de Ferro Carajás. O prefeito diz que não descansará enquanto não tiver garantias formalizadas de que a ponte permitirá a travessia tanto de trem quanto de veículos, sem ônus para a prefeitura de Marabá. Está certíssimo, Maurino, receoso de que se repita o mesmo ocorrido por ocasião da construção da ponte sobre o Tocantins, que só ganhou a parte rodoviário depois de muita pressão da sociedade e quando a obra, apenas com sua parte ferroviária, estava bastante adiantada.
Nova realidade
Duas obras históricas, agora perfeitamente visíveis a quem passa em seus entorno, se transformam em ritmo alucinante. A ponte sobre o rio Araguaia, ligando Palestina, no Pará, ao município de Araguatins, no Tocantins – pela rodovia Transamazônica -, já está com grande parte de seus pilares edificados. E a pavimentação da rodovia que liga a Transamazônica a sede de São João do Araguaia. Duas obras esperadas há mais de trinta anos pelas comunidades do Sudeste paraense. Finalmente, cabeças de burro desenterradas.
Pebas ganha IML
Governo do Estado oficializa esta semana a implantação de uma unidade do IML em Parauapebas, descentralizando a oferta de serviços do centro de perícias, no Sudeste do Estado. Convênio nesse sentido será assinado pela governadora Ana Júlia e o prefeito Darci José Lermen (PT), no Palácio do Governo. Investimento é resultado de parceria na qual o Estado financia equipamentos técnico-científicos, e profissionais qualificados – e o município cede instalações mobiliadas. Atualmente, os laudos periciais registrados em Parauapebas são feitos no IML de Marabá.
Questão fundiária
Deputado Joao Salame, entrevistado em Marabá, responsabiliza o governo federal pelos conflitos agrários intensificados nos últimos meses no Sul do Pará, citando a política ineficaz de Reforma Agrária do Incra como a verdadeira culpada pela ação de violência no campo, discordando das campanhas de criminalização dos movimentos sociais. “Não vamos acabar com o problema da violência liquidando com os movimentos sociais”, discursa, acrescentando que a incipal ação para resolver a questão não é policial. “Em primeiro lugar não há policial suficiente nem pra dar conta dos bandidos, em segundo devemos aos movimentos sociais muitos avanços e conquistas”. “
Umas & Outras
A Alcoa está na lista das 20 empresas-modelo do Guia Exame de Sustentabilidade 2009, publicado anualmente pela Editora Abril. O levantamento, em sua décima edição, distingue a atuação sustentável das companhias ao longo do ano.
Helder Barbalho confirmou presença à XVI FICAM, que abre nesta quarta-feira com mais de 200 estandes ocupados.
Maurílio Monteiro, chefe da Sedect, receberá homenagem especial dos empresários marabaenses, durante a feira.
Até o final do dia de ontem não havia confirmação da presença de Ana Júlia na XVI Feira da Indústria, Comércio e Artes de Marabá.
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Anonymous
19 de novembro de 2009 - 01:02Hiroshi, ridicula aquela nota da FETAGRI em defesa do advogado da CPT, José Batista. Todos sabem que nem os defensores agrários que estavam no local cumungam do que o advogado vem espalhando, mas cada um, cada um. Cada um sabe de que lado esta….. Batista comunga com Charles Trocate que esta foragido e ajuda a organizar as ocupações radicais….