Geraldo Vandré compôs “Aroeira” contando a história de um futuro que esperava o país, vaticinando que todos os ditadores do regime militar pagariam alta conta. Quase todos pagaram. Em homenagem ao povo da Venezuela, esse vídeo histórico resgata também a imagem lúcida de Vandré que depois de tanto “pau-de-arara” nunca mais foi Vandré. Virou até advogado.
Vim de longe vou mais longe
Quem tem fé vai me esperar
Escrevendo numa conta
Pra junto a gente cobrar
No dia que já vem vindo
Que esse mundo vai virar
Noite e dia vem de longe
Branco e preto a trabalhar
E o dono senhor de tudo
Sentado mandando dar
E a gente fazendo conta
Pro dia que vai chegar
Marinheiro, marinheiro
Quero ver você no mar
Eu também sou marinheiro
Eu também sei governar
Madeira de dar em doido
Vai descer até quebrar
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar
Quaradouro
28 de maio de 2007 - 13:43Bons tempos, hein?! Mas, não nos enredemos em nostalgias sem a presença de louras geladas (Faz 5 anos que não bebemos, meu rapaz! a última vez foi na sua casa, no seu aniversário).
pau-de-arara não muda ideologia: veja o exemplo do saudoso Paulo Fontelles, que depois de tudo tornou-se mais aguerrido. Só caiu sob as balas de um pistoleiro, cujo mandante até hoje se ignora por falta de interesse das “autoridades competentes” em apurar seu assassinato (terá sido mesmo isso?)
Quando ao Vandré ter ciscado pra frente e virado “até advogado”, peralá! nem sempre a advocacia é refúgio de cagões.
P.S. O professor chega hoje, né isso?, já mandei passar o paletó. Me liga avisando (9139.2309)