Em sua estreia na tribuna da Assembleia Legislativa, deputado João Chamon Neto (foto) abordou três situações sobre a construção da hidrelétrica de Marabá: impactos sociambientais do empreendimento, se a obra virá ou não com a construção paralela das eclusas e a navegabilidade do rio Tocantins.
O deputado marabaense pediu aprovação de requerimento seu para realização de sessão especial destinada a debater a instalação da hidrelétrica de Marabá e seus impactos socioambientais.
“A causa da matriz energética no Pará não é do deputado Chamon, é de todos os parlamentares dessa casa e das lideranças políticas desse Estado. Não tem lógica e não cabe na cabeça de ninguém em sã consciência que se construa uma hidrelétrica e se impeça a navegabilidade do rio. Nós brigamos pelo derrocamento do Pedral do Lourenço buscando a navegabilidade do Rio Tocantins, aí de repente se constrói uma hidrelétrica que impede a navegabilidade do rio, e por que então gastar dinheiro com a derrocagem?”, questionou o deputado, ao tratar da navegabilidade do rio.
Carlos Bastos
12 de fevereiro de 2015 - 16:26O ex-combativo vereador Chamon assumiu como deputado com a mente no passado e com a velha demagogia dos políticos. Primeiro ele parece desconhecer decreto baixado pela presidenta Dilma que todas as hidrelétricas doravante deverão obrigatoriamente ser dotadas de eclusas. Segundo, as eclusas são ruins pra Marabá. Sem eclusas os grãos que virão do centro-oeste terão que ser armazenados em Marabá para serem reembarcadas. Isso possibilitará uma indústria de esmagamento de grãos em nosso município. Com as eclusas Marabá apenas assistirá o desfile de barcaças. As eclusas em Tucuruí são boas pra Marabá. As de Marabá são boas para o centro-oeste.
Marcus
11 de fevereiro de 2015 - 14:08até que enfim alguém que pensa, que não fica só no plano das lorotas, de que Marabá vai virar a oitava maravilha do mundo com hidrelétrica,ALPA, hidrovia…