Cobra como lembrança

Garoto de 8 anos, passando férias na zona rural de Cosmorama, interior de São Paulo , foi atacado por uma sucuri de 5,10 metros -, quando brincava num riacho do sítio da família, mas salvo pela coragem do avô.Toda vez que deparo com notícias de cobra sucuri, entro no túnel do tempo e relembro com excesso de risos fato acontecido comigo

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Coisas da Redação

Numa tarde modorrenta de sábado, notícias escassas, inda mais no interior do Maranhão cujos fatos teimavam em não se projetar, deixando-nos em diversas ocasiões no desespero de se perguntar “o que vou usar como manchete, meus Deus?!” -, perto das 17 horas, nada mesmo no front. A madrugada de sexta-feira havia sido um desastre pois ocorrera sem registro de nenhum crime,

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Enfim, a cobra

Era verdade. Uma sucuri morta no bacuri, só que de tamanho pequeno, medindo menos de dois metros. Não tinha suporte para engolir nem pacu-manteiga quanto mais impressionar leitores. Fazer o que? Não tem tu, vai tu mesmo.As orientações passadas a Joãozinho depois da decepção com o tamanho do réptil era para que ele encontrasse ângulos que transmitisse ilusão de ótica dimensionando

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A Sucuri na capital

Três dias depois, numa quarta-feira, o gerente da Varig local, Licínio Cortez, figura muito querida e respeitada na cidade, apareceu, como sempre fazia depois dos horários de vôos da companhia levando pra gente as edições de jornais do Brasil que apanhava no setor de leitura de bordo (jornais de fora não eram vendidos ainda naquela época em Imperatriz) e nos dava

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Nossa cobra no Rio

Naquele mesmo final de semana seguinte, provavelmente no sábado, Jurivê Macedo teve que ir a São Luís. Na segunda, dez dias depois de nossa manchete, por volta de dez da manhã recebo telefonema do nosso editor. – Estás sentado?, perguntou a mim. Escuta, então: – “Cobra de aproximadamente nove metros foi morta em um igarapé próximo a cidade de Imperatriz, no

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