A Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos do Pará reuniu com o superintendente da Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental, José Leite, para reforçar a luta em favor de um grande corredor de desenvolvimento, interligando as hidrovias do Marajó, Guamá/Capim, Tocantins/Araguaia/Rio das Mortes, Tapajós/Teles Pires/Juruena e Xingu, com as rodovias e ferrovias, num sistema multimodal, de modo a aproveitar todas as suas potencialidades naturais.
Na ocasião, os líderes do PDT, Luis Cunha (presidente da Frente); do PV, Gabriel Guerreiro (relator); do PMDB, Parsifal Pontes; do PR, Adamor Aires; e do PSB, Cássio Andrade, membros titulares da Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos, convidaram o superintendente da AHIMOR a integrar o movimento e entregaram a agenda positiva já elaborada, que prevê a realização de uma audiência pública em Santarém, no próximo dia 30 de novembro. Eles receberam de José Leite, na ocasião, uma pasta contendo gráficos e informações técnicas sobre as hidrovias paraenses e as ações da AHIMOR.
Ressaltando o quanto o Pará precisa de investimentos no setor, Luis Cunha pediu a José Leite que a AHIMOR se una à Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos do Pará, a fim de reforçar a luta, numa grande articulação política paraense, para fazer valer o princípio federativo, garantindo recursos que reduzam as desigualdades regionais.
Com seus 2.600 quilômetros navegáveis, os rios Tocantins e Araguaia poderiam constituir um canal natural de escoamento das riquezas do agronegócio e dos minérios de 5 Estados – Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará. Para o superintendente da AHIMOR, José Leite, a construção do Terminal Off-Shore do Espadarte, na Ponta da Romana, Ilha dos Guarás, no município de Curuçá, a 140 quilômetros de Belém, seria uma alternativa para a exportação da produção de grãos e minérios.