Quem se encontrava numa das audiências publicas (Parauapebas) em que a promotora de Justiça Eliane Moreira se referiu à possibilidade de implantação de um programa de filtragem imigratório, garante que ela não teve a intenção de propor nenhuma medida coercitiva contra o desembarque de pessoas no Sul e Sudeste do Pará. “A postura dela foi voltada para a concepção de um plano de desestímulo às centenas de famílias que desembarcam do Maranhão e Piauí em busca de oportunidades aventadas pelos projetos da Vale do Rio Doce”, informa.
A proposta da promotora vinculava, inclusive, a presença de assistentes sociais e psicólogas, contratados pelas prefeituras, em ações de corpo a corpo, com a responsabilidade de convencer os chegantes a retornarem às suas terras, com passagens e hospedagem por conta dos municípios e CVRD, por não haver emprego suficiente para todos.
“Tudo o que ela disse pode ser perfeitamente executado, desde que haja o interesse dos prefeitos e da própria mineradora em investir num programa dessa magnitude”, comenta o freelancer do blogger.
Hiroshi Bogéa
20 de agosto de 2007 - 21:00Doutor Ronaldo, no seu caso, é uma questão de opção. Mas certamente o caro advogado não escolheria essa alternativa do retorno. Afinal, você está muio bem de vida para novas aventuras. Pois não?!
Quanto a Francisco Coelho, está provado, conforme pesquisas do saudoso poeta e jornalista Aziz Mutran Filho, que Francisco Coelho, um marreteiro de beiradão, aportou na confluência dos rios Itacaiúnas e Tocantins por se encontrar totalmente bêbado.
O resto é História.
Um abraço.
RONALDO GIUSTI
20 de agosto de 2007 - 20:48Hiroshi,
Eu, maranhense de São Luís, devo ser compelido a retornar à Ilha, com a mulher e os dois filhos marabaneses?
Francisco Coelho, de Grajaú (MA), não deveria ter aportado no Cabelo Seco?
Eliane
20 de agosto de 2007 - 17:21Prezado Hiroshi,
Mas uma vez preciso solicitar sua compreensão e paciência no sentido de publicar os esclarecimentos que se seguem.
Mais uma vez agradeço o espaço.
Cordialmente,
Eliane
“Em relação à nota publicada na coluna Repórter 70, de 19.08.2007
(domingo), com o título Promotora (Xenofobia-Reação), a Promotora de
Justiça Eliane Moreira esclarece que O papel do Ministério Público é resguardar os direitos constitucionais do cidadão, inclusive o direito de ir e vir, por esta razão em nenhum momento defendeu a adoção de medidas para evitar a vinda de pessoas de outros estados em decorrência do Projeto Serra Leste, ao contrário, a crítica que têm sido feita ao Estudo de Impacto Ambiental apresentado diz respeito à ausência de medidas compensatórias para os impactos socio-ambientais que vão decorrer do grande fluxo migratório que ocorrerá na região.
Neste sentido é necessário prever os impactos decorrentes do Projeto Serra Leste nas contas públicas dos Municípios afetados e do Estado, sobretudo considerando o aumento da demanda por políticas públicas tais como educação,
saúde e segurança.
O posicionamento da Promotora nas audiências públicas foi no sentido de que a empresa apresente alternativas para amenizar os impactos sociais do projetos a fim de que se garanta o desenvolvimento sustentável da região com efetiva justiça social”.
Assessoria de Imprensa do Ministério Público do Estado
Lindolfo
20 de agosto de 2007 - 15:16Hiroshi!
Meu amigo!
Geraldo Vandré: “…mas com gente é diferente…”
Anonymous
20 de agosto de 2007 - 15:14Hiroshi!!!
Meu Deus!!!
O “Zé-ttolo” da Phillips do BRAZIL, com “z”, seria um ótimo companheiro nessa empreitada!!!
O povo que chega ao sul do Pará, meus caros, na sua imensa maioria, vem do nordeste, em busca de dias melhores. Não vem pra roubar ou matar. Vem pra trabalhar, e como trabalham.
Lá em Manaus, querem fazer a mesma coisa com os paraenses.
A proposta é estúpida, fascista, racista, sem qualquer fundamento
Se essa promotora está sugerindo isso, a Faculdade dela deve ser a mesma do juiz do caso RICHARLYSSON e daquele juiz do trabalho que cancelou a audiência pelo fato do trabalhador estar de havaianas.
Estou pasmo!!!
Hiroshi Bogéa
20 de agosto de 2007 - 11:21Quer saber de verdade, caríssimo? Se eu fosse prefeito, colocava uma porteira nos limites de meu município exigindo RG, CPF e atestado de bons antecedentes. Em seguida, obrigatoriedade de responder extenso questionário e realização de exames de rotina. E, nos finalmentes, o duro veredito: -Meia Volta, Volver!
Juvencio de Arruda
20 de agosto de 2007 - 10:59Muito bem, Hiro. É de vozes assim que o estado precisa, prá não amargar, mais tarde, tantas Serras Peladas quanto projetos minerais exauridos em terras paroaras.