Se a Sinobrás acertar mesmo sua participação como sócia autoprodutora de Belo Monte, deve-se creditar o sucesso das negociações a um operador do Estado: Maurílio Monteiro.
O secretário chefe da Sedect (Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia) vem fazendo contatos há meses para a siderúgica marabaense integrar a SPE (Sociedade de Propósito Específico), gerando, a partir disso, sua própria energia na produção de 300 mil roneladas de aço laminado por ano.
A redução de custos é fator fundamental para a Sinobrás despontar como uma das líderes de mercado de aço, nos próximos anos.
As articulações do governo do Estado, através de Maurílio, além de ter viabilizado a formação de uma sociedade entre a Vale e a Sinobrás, para a produção de bobinas de aço em Marabá, avançam também no sentido de integrar a empresa do grupo Aço Cearense na condição de autoprodutora de energia.
O jornal O Liberal deu essa notícia em primeira mão, em sua edição de terça-feira, 13.
Anonymous
15 de julho de 2010 - 19:57Fui aluno do Professor Maurílio Monteiro antes, dele entrar para o governo, e ela já tinha apontava um conjunto de ações e necessárias para dinamizar a economia de Marabá e do Pará. Ele defendia a necessidade de se articular regionalmente o crescimento da geração de energia com o avançao da indústria de transformação mineral. E apresentava estratégias para superar a produção guseira – que ele reputava como nociva – e avançar para indústria do aço na região. Que bom que teoria está saindo do papel e virando realidade.