Entrevistado pela Clube AM, o secretário Asdrubal Bentes, de Pesca e Aquicultura do Estado (Sepaq), cunhou interessante frase:
– A lógica é deixar o peixe no rio e fazer criatórios para a comercialização.
Referia-se a projeção de sua secretaria traçar rumos na direção da sustentabilidade
É um bom caminho.
A aquicultura tem garantido cada vez mais a presença do peixe na mesa do consumidor.
Enquanto muitos estoques pesqueiros naturais já se encontram em seu limite máximo de exploração, a produção de pescado pela aquicultura tem aumentado muito nos últimos anos. Atualmente, este é o setor de produção de alimentos de maior crescimento no mundo.
O Pará possui extraordinário potencial para o desenvolvimento dessa atividade, mas enfrenta um grande desafio: utilizar seu potencial de forma sustentável.
A aquicultura pode ser definida como o processo de produção em cativeiro, de organismos com habitat predominantemente aquático, tais como peixes, camarões, rãs, entre outras espécies. Apesar de ser uma atividade produtiva muito antiga, o crescimento mundial da aquicultura, nos últimos anos, tem preocupado os pesquisadores.
Eles dizem que a aquicultura deve ser desenvolvida de maneira sustentável para que o ambiente seja utilizado de forma racional e a atividade possa ser praticada por muito tempo.
A intenção de Asdrubal merece apoio, dificil é saber se encontrará recursos disponíveis para aplaudida empreitada.