Luís Nassif, coerente como sempre, mete a colher na questão. E vai fundo!
Invasões de terra pelo MST ou por quem quer que seja são assuntos da Justiça, sim.
Ao se meter no tema e, na condição de presidente do Supremo Tribunal Federa (STF), exortar a uma ação do Ministério Público, Gilmar Mendes volta a atropelar as normas de discrição e de não intromissão em assuntos de outros poderes, que deveria caracterizar o STF.
E o faz na condição de suspeito de ter participado de duas possíveis tramóias: o tal grampo de sua conversa com o senador Demóstenes Torres; e o relatório sobre a tal escuta ambiental no Supremo.
Essa escuta não existiu, foi uma falsificação endossada por ele. O grampo, se existiu, jamais foi apresentada uma prova sequer que consubstanciasse o pré-julgamento de Gilmar Mendes, atribuindo-o à ABIN. Ao usar esses factóides como álibi para atacar todos os poderes que ousaram enfrentar Daniel Dantas, Mendes lançou a sombra da suspeição sobre o Supremo.
Pergunto: tem Judiciário neste país? Tem Ministério Público? Tem algum poder que faça Gilmar responder pelos atos que cometeu? Espero que, terminado o inquérito da Polícia Federal, cesse essa desmoralização diuturna a que Gilmar está submetendo a até então mais preservada das instituições brasileiras: o Supremo
Anonymous
27 de fevereiro de 2009 - 15:10Gilmar Mendes não tem moral nenhuma pra fazer comentário a respeito do MST.
O amigo de Dantas deveria se conformar em concluir logo seu mandato frente ao STF.
Zé Dudu
27 de fevereiro de 2009 - 14:12HB o MST interditou a PA 160 que liga Parauapebas à Canaã dos Carajás, problemas com os gestores dos dois municípios teriam sido o motivo da interdição.