O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ao lado do governador Helder Barbalho, do secretário de saúde, Alberto Beltrame, e outras autoridades, conheceu os números do Pará em relação ao trabalho desenvolvido para combater o coronavírus.
Na reunião ocorrida no Palácio do Governo Estadual, o ex-ministro da Saúde viu que a doença, na manhã desta segunda-feira 19, somava quase 15 mil casos confirmados da Covid-19 e mais de 1,3 mil óbitos.
O governador explicou ao visitante que o período mais crítico da doença ocorreu de 20 de abril até a primeira semana de maio, quando os serviços de Saúde, privados e do município de Belém, colapsaram e fecharam suas portas para novos atendimentos da Covid-19.
O grupo debateu estratégias de combate à doença no Pará.
Mandetta foi convidado, de forma voluntária, pela Comunitas, de São Paulo, para participar da agenda de trabalho com o governador Helder Barbalho.
Depois de conhecer, de forma detalhada as estratégias do Governo do Pará contra a propagação da Covid-19, o ex-ministro disse estar convencido que a Região Metropolitana de Belém (RMB) passou pelo pico da doença no período de 20 de abril até a primeira semana de maio.
O governador explicou para o ministro que o período mais crítico da doença ocorreu de 20 de abril até a primeira semana de maio, quando os serviços de Saúde, privados e do município de Belém, colapsaram e fecharam suas portas para novos atendimentos da Covid-19.
“Neste momento decidimos tornar porta-aberta dois serviços de referência da capital paraense, a Políclinica Metropolitana de Belém e o Hospital Dr. Abelardo Santos, que atenderam cerca de 50 mil pessoas em menos de um mês e continuam com os atendimentos, mas em menor escala. No pico da pandemia, o número de mortos saltou de oito por dia para quase 60, hoje estamos em uma média de 16, segundo o SVO (Serviço de Verificação de óbitos)”, detalhou o governador.
Segundo o SVO a média histórica de óbitos no mês de abril saltou de 40 por mês para cerca de 600 no pico da pandemia. O governador detalhou que a tendência agora é o número de casos cair na RMB, mas para isso é necessário que a população fique em casa, pois o lockdown começa a dar um cenário de segurar o avanço do contágio e estabelecer um fator de contágio.
“Mas a população precisa compreender que o vírus continua a circular, nós temos diariamente identificado cerca de 800, 850 casos de contaminação, mas isso não está aumentando a cada dia, permanece este número adequado, o que nos permite dizer que nós estamos conseguindo conter e só as medidas de isolamento é que têm permitido isto”, explicou Helder Barbalho.
O ex-ministro Mandetta disse que na sua avaliação, depois de conhecer o trabalho desenvolvido no Pará, o governo está no caminho certo.
Ele detalhou que o Estado teve um aumento no número de casos no mês de abril, passou por um estresse, mas respondeu, atendendo a demanda reprimida.
Apinajé
19 de maio de 2020 - 10:56Ao me basear nas sucessivas mudanças de quando chegaria o pico da COVID 19 do então ministro Mandetta,acho temerosa qualquer aposta em suas avaliações.
Ao meu ver, ninguém sabe exatamente o que fazer,é como se estivessem todos à beira do campo vendo o time perder de 7X1 e tentar convencer a torcida que a virada é possível,já são 44 do segundo tempo e se houver prorrogação,a tragédia tende a aumentar, a analogia com o futebol me vem sempre a mente quando eu ouço o Ex ministro,impossível não associar sua fala com o atual técnico TITE,embromador contumaz.
Mudando do futebol para a comédia,é perfeitamente possível associar o Mandetta é o “Rolando Lero”,amado mestre,se preferirem tem também o “Patropi! sei lá entende?
Acorda povo!