O trânsito de Marabá é o mais violento do interior do Estado. Quem afirma são os números do DMTU (Departamento de Trânsito e Transporte Urbano) liberados nesta quarta-feira em forma de relatório. Comparando o primeiro semestre de 2006 com o de 2007, este ano o registro de vítimas fatais aumentou 34%. Trinta pessoas perderam a vida no meio das ruas marabaenses, naquele período. Agora os óbitos subiram para quarenta.
Anonymous
5 de agosto de 2007 - 22:32Saudades do Gilvan Soares dos Santos à frente do DMTU. Inimigo da corrupção e da incompetência, Gilvan foi convidado a sair, para a festa de alguns políticos governistas. Em seu lugar, um alcoólotra. Deu no que deu…
Anonymous
3 de agosto de 2007 - 04:52Parece aparentemente que o problema é do trânsito, mas, não é.
Essa carnificina ocorre em todas as cidades do Brasil.
Tem lugar por aí que os cemitérios estão com overbooking igualzinho ao Apagão Aéreo.Não têm mais vagas nos campos santos e os parentes dos mortos têm que ficar no saguão com um olho no check-in e outro nos monitores.
As pessoas estão todas sem perspectivas de vida e a maioria com estresse neurovegetativo terminal.
A noite quando chegam em casa para repousar, assistem a centenas de amabilidades globais dizendo que o mundo tá pegando fogo, as calotas polares derretendo, os ursos brancos morrendo de fome, a Amazônia em chamas, o avião caiu, o Roquevam queria explodir Tucuruí, a polícia carioca matou mais 16 no morro do Alemão e mais uma jovem ficou tetraplégica por bala perdida.
Quando o sujeito pensa que terminou o massacre, entra o Antenor pagando 5 milhões a Thaís para matar a Paula, o Cafetão Jader comprando relógios roubados, a Bebel enganando o mau caráter e a promoter extorquindo os clientes.
Aí, o sujeito entra em síndrome aguda de pânico e quando sai pela manhã coloca o carro que foi arrombado à noite para outro bandido levar o seu som, e atropela o primeiro motoqueiro ou ciclista que passar na sua frente.
Aí, vem vocês jornalistas colocando a culpa no trânsito.
Na gíria dos hospícios, isso chama-se Esquizofrenia social com alto grau maníaco-depressivo, acompnhada de crise da síndrome aguda do pânico e nihilismo por falta de perspectiva existencial.
Parem o Mundo que eu quero descer!