23 X 7.
Este o resultado da eleição que elegeu a nova diretoria da Associação dos Municípios do Araguaia- Tocantins (Amat), terminada agora a pouco.
Valciney Gomes, prefeito de Palestina, presidente em 2006, volta dirigir a entidade, ao derrotar Geraldo Fernandes – conhecido ‘G’.
Antes da batida de chapas, alguns prefeitos tentaram acordo de candidatura única, rejeitada pelo prefeito de Bannach.
Valciney recebeu apoio de Darci Lermen, ex-presidente.
Faz sentido
Enquanto prefeitos discutiam e tentavam acordar candidatura única no auditório do Hotel Vale do Tocantins, projetor exibia numa tela fixada atrás da mesa diretoria dos trabalhos uma frase com assinatura do prefeito de Parauapebas:
“Debaixo desse céu, tudo é possível – Darci Lermen/ Frutal- 2007”
Ditadura do Judiciário
Liberada a palavra para os associados, diversos prefeitos soltaram o bico.
O bem avaliado administrador de Xinguara, Davi Passos, solidarizou-se com o prefeito Sebastião Miranda (PTB), afastado dias atrás do cargo por decisão da juíza de Marabá, “num ato arbitrário considerado por advogados”.
Davi foi bem nítido:
– Juiz pensa que é Deus, sente-se como se tivesse um Rei na barriga. O que aconteceu com o Sebastião Miranda pode acontecer com qualquer um de nós.
E propôs a elaboração de nota de repúdio à juíza de Marabá.
O prefeito de Conceição do Araguaia, Álvaro Brito, apoiou a proposta de Davi, sugerindo a inclusão no documento de parágrafo alertando o comportamento autoritário do Judiciário. Contou estar sofrendo perseguição “de um juiz que não me deixa em paz com seguidas liminares”. Segundo ele, uma das medidas do judiciário local pede, inclusive, a sua prisão pelo fato do executivo ter descontado os dias parados de servidores em greve.
– Está havendo intervenções do Judiciário em alguns municípios, disse.
Baixando a bola
Ao sentir o clima atiçado com rumos de difícil controle, o prefeito anfitrião, Sebastião Miranda, pediu a palavra para considerar como conseqüência natural da democracia “as interpretações às vezes equivocadas de algumas autoridades.
– Como existem prefeitos, governadores e deputados ruins e bons, existem juizes ruins e bons. Só não podemos generalizar.
A proposta de elaboração de Nota de Repúdio foi desaconselhada pelo prefeito de Marabá. E o assunto morreu ali mesmo.
Hiroshi Bogéa
14 de fevereiro de 2008 - 02:29Aos trancos e barrancos, sobreviveu, sim. Com todo respeito.
Anonymous
12 de fevereiro de 2008 - 20:33É fato que a AMAT teve dias melhores, contudo ao sobreviver ao prefeito de Parauapebas sinaliza que tem forças e uma missão a cumprir.
Sorte ao novo gestor.
Anonymous
12 de fevereiro de 2008 - 20:31Hiroshi,
Errei, peço desculpas, pois achava cá que a AMAT não sobreviveria a “gestão” DARCI LERMEN, reconheço que estava errado. Sobreviveu!