Com a permissão implícita de alguns personagens até então ardorosos defensores do projeto, a luta pela criação do Estado de Carajás está sendo cirurgicamente redesenhada pelo Governo Jatene, com uso de anestésicos.
Basta observar a mexida de pedras.
Primeiro, nomeação de dois importantes próceres do processo emancipatório para o secretariado estadual: Asdrubal Bentes (Pesca) e Sebastião Miranda (Obras).
Asdrubal, autor de uma das propostas de divisão territorial, não poderá mais se declarar publicamente defensor do sonho carajaense. Pelo menos é isso que se espera de alguém nomeado para cumprir o papel de auxiliar de um governo totalmente desfavorável à tese divisionista.
Tião, na mesma situação, sempre defendeu o novo Estado. E agora?
Em outra margem, totalmente contrário ao que chamam de esquartejamento territorial, a presença de Zenaldo Coutinho na Casa Civil serve de guarda vento às investidas emancipatórias.
De cara, o pitbull da integralidade geográfica paraense já mostrou seu cartão, ao anunciar a contratação do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) para realização de estudo da viabilidade econômica da divisão do Estado do Pará.
Como o poster tem acompanhado essa questão de criação de novos estados meio equidistante, sempre desconfiado das verdadeiras intenções daqueles à frente da luta emancipatória, o novo cenário desenhado pelo governador Simão Jatene não deixa de ser interessante.
Embora já tenha sido apresentado um estudo sobre a mesma viabilidade, encomendada pelos defensores da causa Carajás, o acréscimo de informações, agora sob a batuta dos contrários à divisão, permitirá análise mais apurada desse babado.
Mas, agradavelmente interessante,assistiremos agora uma legião de esgrimistas fazendo terrível esforço para demonstrar fidelidade aos ditames do Governo Estadual, e, ao mesmo tempo, distantes dos ares palacianos, embalando ilusões, junto ao eleitorado, na tentativa de aparentar amor à causa separatista.
O blog registrará tudo, deliciosamente.
Anonymous
24 de janeiro de 2011 - 18:38"De fato, não gosto deste nome: Carajás. Não nos relaciona a nada. Não temos essa tribo na região e, trata-se de etnia pouco representativa, conhecida. Até o gentílico é meio estranho."
Sugiro que o missivista faça uma ampla pesquisa antropológica, pois, como marabaense nato, tenho amigos e amigas que foram meus vizinhos e são da tribo carajás.
Anonymous
24 de janeiro de 2011 - 12:53Um exemplo para reflexão: Dia desses estava eu na fila de um desses restaurantes a kilo quando logo antes de mim estava um jovem aparentando uns 25 anos, acompanhado por uma jovem aprentemente da mesma idade. Foi impossível não ouvir a conversa: ela – e aí está gostando da cidade? ele – é… fora o calor e o Povo, o resto tá bom… e gargalharam, para minha revolta. Confesso que engolí calado, por respeito ao ambiente que estávamos. Ambos vestiam uma camiseta do loteamento ipíranga e com certeza cuspiam no prato que estavam prestes a comer. Este exemplo reflete na verdade, o pensamento de muitos desses que defendem a separação do nosso Estado. Marabá, prá essa gente, é apenas um lugar prá ganhar dinheiro e nada mais. E nós, marabaenses ainda temos que aturar tamanha agressão. É claro, existe excessões. Muitos vieram prá cá e se orgulham desta terra abençoada. Por isso, topo encampar a luta pela unidade paraense. Ir às ruas, se possível.
Anonymous
24 de janeiro de 2011 - 11:41Uma resposta ao anônimo das 20:10. Sou marabaense e me orgulho muito de ter nascido nesta terra abençoada que tem abrigado tantos que para cá vieram na busca de melhores dias para sí e familiares e que aqui foram recebidos de braços abertos por todos nós. Agora, sr. anônimo das 20:10, vamos parar com essa demagogia de abrir a boca e proferir babaquices tipo: chegamos aqui e construimos Marabá. Puro papo furado. Marabá seria sim, a potência que já é, sem muitos que aqui chegaram e como lôbos ferozes agrediram nossa fauna e nossa flora com a ganância desendfreada de quem nenhum amor nutria por esta Terra, até porque suas raízes estavam longe e qualque problema maior de sobrevivência tinham pra onde voltar. Claro, temos muitas excessões. Mas, com certeza o forasteiro das 20:10 não é uma delas.
Anonymous
23 de janeiro de 2011 - 13:19eu particulamente contesto com algumas opinioes em relaçao a criaçao do estado de carajas.Sei da realidade desse imenso estado quanto politicas publicas e suas discentralizaçoes de recursos publicos.
acredito que este estado se crie por força da nescessidade e de bastante lutas e debates nos campos ideologico e politico.
sabemos que este estado nascerá com um pontecial enorme para o brasil e o mundo.Pois temos uma vegetaçao indiscultivel,solo para todos os cultivos,uma bacia hidrografica maravilhosa que estar composta por varios rios como araguaia,tocantins e outros importantes como xingu,estamos na maior provincia mineral do mundo e sem falar no capital intelectual e
humano.
Por outro lado ja temos certas infra-estruras com ferrovias,industrias de grandes portes,cidades com um pontencial economico e social com parauapebas,maraba,tucurui,redençao,xinguara ,canaa dos carajas e rondon do pará é sem duvida uma regiao promissora como diz a palavra de DEUS é uma terra onde mana leite e mel.
se compararmos com o estado do tocantins podemos observar que a diferença é grande pois estamos em uma regiao rica e que isso nao representara dispesas para o estado mae.
agora acho que durante anos de discursos sobre a criaçao acredito eu que ja existem pesquisa se é ou nao viavel uma nova esfera na unidade da federal nacional.
basta encarar com mais precisao e responsabilidade para termos credibilidade a nivel nacional em especial com os parlamentares que estao elaborando esses projetos como carajas.Pois bem sabemos que nao somente nós e sim temos o maranhao do sul,tapajos,solimoes e outros bem com a criaçao de um novo pais o conhecido como pampas.
gostaria de dizer que moro na br 222 onde se inicia praticamente esse estado mais conhecido como o portal da amozonia legal sem das dificuldades que se tem para percorrer e administrar com politas publicas onde possam chegar aos esquecidos municipios do interior.
Para se ter uma ideia temos municipios com grande estensoes territorial sendo maiores que alguns estados do brasil a exemplo de rio de janeiro,espirito santos,alagoas e sergipe bem como ou até maiores que alguns paises europeus, pois seus prefeitos nao o conhece como altamira com 159.695,938 km oriximinar com 110.602,938 km,sao felix do xingu com 84.212,426 km,almerim com 72.960,274 km e itaituba com 62.040,947 km, entao fica dificil para se administrar esses municipios onde para se fazer saude,educaçao e assitencia social se demora muito até mesmo para se chegar no local onde se necessita dessas politica.
agora isso nao quer dizer que por ser distante que os gestores nao poder criar condiçoes para se chegar.
quero dizer que nao é porque nossa capital politicamente se falando estar distante que temos que sair por ai criando novas unidades federativas,pois se é em materia de corrupçao e por falta de fiscalizaçao e acompanhamento dos recursos publicos porque ha uma certa distancia e em funçao disso temos que fazer separaçoes até porque os prefeitos do brasil e vereadores bem como os tribunais estao proximo do povo até mesmo deixam a desejar com corrupuçoes e ambus estao na barba da comunidade,acho hiroschi que o discurso nao é por ai.
temos que monstrar para o povo do estado do pará a importancia desse estado para o brasil e o mundo diante das potencias que temos para oferecer para os grandes,pequenos e medios empreededores como em especial,a educaçao,saude e suas diferentes economias e na area social.
eu penso dessa forma em relaçao a essa discursao até porque sou paraense e nunca deixarei de ser ou uma coisa ou outra o mais importante para nos que estamos no sul e sudeste desse estado é ver o nosso povo vivendo com,paz social para todos e todas terem dignidade.abraços
Plinio Pinheiro Neto
23 de janeiro de 2011 - 02:39Caro Hiroshi.
Sei que vou desagradar a muitos, porém, sempre fui contra a criação do novo Estado, pois conheço a história do Pará e tenho profundo orgulho de ter nascido nesta unidade da federação representada na bandeira nacional, pela estrela que brilha, sozinha, acima da frase "Ordem e Progresso".Os problemas que enfrentamos, não os enfrentamos por sermos paraenses ou por habitarmos o território do Pará e sim pela omissão de alguns representantes da classe política eleitos por nós ao longo do tempo e, também, por fazermos das eleições uma colcha de retalhos, elegendo ou votando (desperdiçando votos) em pessoas sem nenhum compromisso com o sul e sudeste do Pará, sendo inegável que Marabá, fora de dúvidas, é um dos Municipios que mais pulveriza os votos nas eleições para a Assembléia Legislativa e a Câmara Federal.De que adianta criar um novo Estado se os políticos continuarão sendo os mesmos? Eles apenas serão promovidos a cargos que não tem condições de alcançar no contexto político paraense.Será que já pararam para analisar que nas últimas décadas os donos do poder tem impedido o surgimento de novas lideranças e que não temos peças de reposição para substituirmos os inoperantes (com rarissimas exceções)que aí estão?Do Pará recebemos a parte mais rica de seu território e queremos pagar com a separação?No entanto há algo mais grave que vem sendo fomentado nas vielas escuras dos subalternos interesses eleitoreiros e que devemos combater vigorosamente, que é a idéia de criar novos Municípios a serem retirados do território marabaense.Estes novos Municipíos não tem nenhuma condição de sobrevivencia e serão meros penduricalhos de Marabá, de cuja infraestrutura se aproveitarão.A criação só favorecerá aqueles que pretendem ser prefeitos, vices e vereadores, inclusive alguns que, ultimamente, tem visto os seus horizontes politicos de afunilarem cada vez mais em Marabá.É de se ressaltar que Morada Nova é bairro de Marabá e não Distrito, pois o perimetro urbano se estende até o igarapé Fleixeiras e bairro jamais poderá ser elevado à categoria de Municipio.Vamos cerrar fileiras contra este crime que se quer cometer contra Marabá.
Um grande abraço
O amigo
Plinio Pinheiro Neto
Anonymous
22 de janeiro de 2011 - 23:10Ao anonimo que se diz Marabaense e que escreve em tom pejorativoo termo Forasteiros Separatistas,lembro que hoje os ditos forasteiros sao maioria no Sul e Sudeste do Para que alem de aqui fazer e criar suas familias tambem sao os responsaveis pelo progresso desta regiao e sem os quais esta regiao ainda seria extrativista e atrasada.
Vamos parar com esta magoa pois todos somos da regiao ou por imposicao de ter nascido aqui ou por opcao de aqui ter chegado para trabalhar e desenvolver esta regiao.
Anonymous
22 de janeiro de 2011 - 17:15Hiroshi, o que se comenta aqui em Parauapebas é que Jatene nomeará nós próximos dias o Sr. Rui Hidelbrando para a diretoria regional do DETRAN, que abrange os municipios de Parauapebas, Curionópolis, Eldorado e Canaã dos Carajás.
Se a política antiseparatista do governador é essa, no quesito Detran ele escolheu muito mal.
Quaradouro
22 de janeiro de 2011 - 13:05Tenho um entendimento diferenciado, talvez injusto até, mas acho que os políticos do Pará não têm mais condição de impedir nossa emancipação (que virá até mesmo por força da inércia).
Ouço falar em comissões pro-Carajás, comissão Brandão e, sinceramente, não conheço – nem vi qualquer efeito de – seus supostos trabalhos.
Quando da criação do Estado do Tocantins, os militantes organizaram comissão de Divulgação, Finanças, Estratégia etc., e foram à luta.
por aqui, a coisa não tem passado do discurso inconsequente: virou um cavalo de Tróia para fins meramente eleitoreiros.
Cadê as campanhas municipais e regionais? Por que jamais se procurou os interessados na criação do Estado do Tapajós para um projeto básico comum de apoio mútuo?
Quem aqui sabe onde fica, como se estrutura e como atua a Comissão Pró-Carajás? Dos 50 ou 100 partidos que pussuem diretórios municipais em Marabá e sul do Pará, quantos lutam pela emancipação? Não servirão eles apenas para barganhar vantagens pessoais para seus representantes, através de alianças sem qualquer conteúdo ideológico e que visam apenas alcançar algum nicho periférico ao poder?
Ano que vem teremos eleições locais para Prefeitura e Câmara e duvido que se fale em emancipação, Estado de Carajás, essas coisas que são tiradas da cartola somente quando as supostas lideranças locais (Asdrúbal e Tião no meio)tem algum projeto pessoal para alcançar.
Anonymous
22 de janeiro de 2011 - 10:48De um marabaense, como o blogger, ainda desconfiado dos reais interesses dos forasteiros/separatistas: parabens ao governador pelas mexidas inteligentes no tabuleiro. O próximo deve ser Geovany Queiróz. Aguardem. Estudos mais profundos sobre o caso, já!!!
Anonymous
22 de janeiro de 2011 - 10:36o que esta faltando é macho pra fazer acontecer a divisao do para com luta armada. ta faltando os espiritus do araguaia .maraba, xinguara e paraopebas baricadas na pa 150 bloqueiem a 222 montem uma cancela na esquina da carne de sol vigiem a ponte de conceiçao façam vigilia na transamazonica en novo repartimento e se libertem pois voces nao merecem mais sofrer num estado com essas dimençoes e com tanta riqueza q so chega aos bolsos de poucos. nazca
www.ribamarribeirojunior.blogspot.com
22 de janeiro de 2011 - 03:33O estudo é importante e subisidiará com bastante informações para descontrução do discurso dos separatistas.
Anonymous
22 de janeiro de 2011 - 02:31Comenta-se que o Dep Parsifal será o lider do governo na Assembleia. Parsifal é outra liderança do sul do Pará que defende o Estado de Carajás. Parece que Jatene não está brincando. Ele vai implodir o movimento separatista.
Anonymous
22 de janeiro de 2011 - 01:10Boa lembrança. Momento de lucidez do Sr. Hiroshi. Este assunto está parado desde meados de 2010. Nem os trabalhos das Comissões Pró-Carajás está ocorrendo.
A lembrança de V. Sª servirá de alerta à população para despertar e retomar o entusiamo, a luta e a bandeira do Estado do(s) Carajás.
De fato, não gosto deste nome: Carajás. Não nos relaciona a nada. Não temos essa tribo na região e, trata-se de etnia pouco representativa, conhecida. Até o gentílico é meio estranho.
Carajás não é um bom nome. Na minha opinião.
Bandeira levantada, todos à luta.
Anonymous
22 de janeiro de 2011 - 00:03Eu como anti-separatista quero que eles se torrem no governo do Pescador e na região Sul e Sudeste.