Criada para fomentar a utilização do transporte hidroviário de cargas na região Centro-Norte, a Ahitar – Administração das Hidrovias Araguaia-Tocantins, transformou-se, neste ano de 2008, num exemplo de bagunça e destempero administrativo.
Os prefeitos de municípios banhados pelo rio Araguaia estão apavorados com a possibilidade – cada vez mais forte – da Ahitar se tornar insolvente, matando de vez todas as probabilidades daquelas comunidades serem beneficiadas com a Hidrovia Araguaia-Tocantins, sonho de todos.
Tudo começou com o processo de transferência da sede da empresa de Goiás para o Tocantins. Medida acertada, até o surgimento do senador João Ribeiro (PR-TO).
Beneficiado pela presença de um correligionário à frente do Ministério dos Transportes, Alfredo Nascimento, pasta que controla órgãos ligados às hidrovias, o senador figurinha carimbada da política tocantinense impôs forte ingerência política na Ahitar, alterando seus objetivos aos transformá-la num guarda-roupa de empregos em detrimento da qualidade técnica que o setor exige.
Em menos de um ano, João Ribeiro determinou a demissão de qualificado corpo técnico, substituindo-o por gente sem noção do que seja empresa pública focada na atividade hidroviária, dificultando, com isso, a superação dos gargalhos do chamado custo Brasil.
Poderoso representante do PR no Tocantins, o senador exigiu a nomeação para todos os cargos da Ahitar, entre eles, o que assumiria a superintendência da empresa, Tarlis Junqueira Caleman, vetado logo de cara pela Casa Civil da Presidência da República.
Para se vingar do veto ao nome da chefia da Ahitar, João Ribeiro passou a emplacar diversos nomes.
De uma canetada só, o Diário Oficial referendou o chefe do Núcleo de Operações, Frederico Gayer Machado de Araújo -, genro do senador; Núcleo de Apoio (Financeiro), Murilo Ramos do Carmo -, marido de sua sobrinha; Assistente Administrativo; Adriana Pereira de Oliveira, esposa de seu motorista particular; Telefonista, Dayane Naves de Queiroz , esposa de seu inseparável cozinheiro, mais conhecido como Bin Laden; Assistente Administrativo, Thaizza Pereira Santos -, amiga de velhos e novos tempos do senador.
Enquanto isso, as obras, melhorias e manutenção da Hidrovia Araguaia-Tocantins estão abandonadas à própria sorte.
Anonymous
18 de setembro de 2010 - 23:21Para enriquecer ainda mais a materia, ai vao algumas informacoes: o Genro do Senador é o autor do disparo que vitimou Hebert Resende em Goiania, na porta da antiga boate Draft. Esse Frederico era na epoca policial civil, filho de Conceição Gayer, delegada diga-se de passagem. Hoje, além de fazer parte do Quadro da haitar, frederico é também braço direito da sua esposa, a deputada estadual Luana Ribeiro, filha do Senador João Ribeiro. O mais curioso nisso tudo é que o assasinato foi investigado e comprovado que frederico é culpado pela morte.
Anonymous
27 de abril de 2009 - 18:20So a titulo de curiosidade…o genro do senador, frederico gayer, é acusado de assassinato em goias.
mais detalhes é so fazer uma pesquisa rapida na internet.
Anonymous
1 de março de 2008 - 18:30Ola Bogea
Falando do abandona da Hidrovia Araguaia-Tocantins, lembramos tambem do descaso com a obra inacabada da ponte que liga o Pará com o Tocantins nos Municipios de Palestina do Pará e Araguatins, os governos brincam e disperdiçam dinheiro publico.
Anonymous
26 de fevereiro de 2008 - 21:26O pior é que faltou alguns nomes que se somam a estes mencionados na matéria, como de outra sobrinha do senador (Joana), que assumiu o cargo de secretária, etc…