“Durante todos esses anos de serviço, nunca persegui, discriminei, puni ou julguei qualquer militar por ter se declarado homossexual ou mesmo por estar envolvido na prática de homossexualismo”.
Declaração acima sustenta alguns parágrafos da carta enviada ao Congresso pelo general Cerqueira Filho, tentando esconder trejeitos homofábicos revelados por ele durante declaração à Comissão de Constituição e Justiça que analisa a nomeação do milico para o Supremo Trubunal Militar.
Escamoteando o que dissera antes, o general tenta limpar a barra para que seu nome seja aprovado, e ele assuma a corte com poderes para condenar algum militar com orientação sexual oposta ao que ele acha ser a correta.
Anonymous
13 de fevereiro de 2010 - 14:18A caserna esconde os Biltres mais elementares desse país. Cerqueira é o Melhor de todos…os mediocres.
Prof. Alan
12 de fevereiro de 2010 - 02:36Hiroshi, o general falou besteira de novo. Ou melhor, dessa vez ele escreveu, datou e assinou embaixo. Passou atestado de incompetente por escrito…
Ele escreveu, em certo trecho da carta dele:
"O meu posicionamento não tem força de lei, pois cabe ao Ministério da Defesa, juntamente com as Três Forças, estudar e, se for o caso, propor um projeto de lei que permita o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas e, ao Congresso Nacional, a sua aprovação"
A emenda saiu pior que o soneto. Ao afirmar que há necessidade de um projeto de lei que "permita o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas", o general revela – pela segunda vez – desconhecimento elementar da ordem constitucional e reafirma seu entendimento torto, de que um homossexual hoje está proibido de ingressar nas Forças Armadas, apenas e tão somente por sua orientação sexual.
É notório que o general confunde seus próprios (pre)conceitos com o que julga ser a ordem constitucional do país. Logo, se for para a Corte Militar ele vai julgar não com base na Constituição e na Lei, e sim levando em conta seus entendimentos pessoais limitados, atrasados e reacionários.
É falha gravíssima para um pretenso membro de um Tribunal Superior. Ele não passava em nenhum concurso público no qual entre Direito Constitucional.
Qualquer aluno concurseiro meu (mesmo os que não são formados em Direito) sabe mais Direito Constitucional do que esse general…