Com apoio da Unimed Sul do Pará, que financiou a compra de materiais e equipamentos de fotografia, vídeo e áudio, a Casa da Cultura de Marabá desenvolve há anos o Projeto “Memória”. O acervo recolhido pelo projeto desde 1982 compõe-se de 91 entrevistados, 47 gravados em áudio e 44 em vídeo, e cerca de 3.000 fotografias. Também há o acervo do Arquivo Histórico com cerca de 15.000 documentos.
Noé von Atzingen nos conta isso em seu artigo da semana, na coluna ao lado.

Anônimo
26 de julho de 2011 - 11:36João Brasil
Grande figura humana. Grande Porco D’Agua ainda vivo. Numa terça-feira, 5 de julho de 2010, me deparei com um poema de Parsifal Pontes denominado “Porco D’agua”. Esses herois dewstemidos dos rebojos medonhos do Lourenção, das beiras do Capitariquara e outros pedrais do Tocantins de outrora. Dois versos do poeme dele, que pode ser encontrado na rede:
O rebojo estoura em branca vaga.
A vaga em branca espuma se transforma.
Na espuma se debate o pocro d’agua.
Na água feito pedra o suor jorra,
Salgando o Tocantins com peito em mágoa.
Procura em desespero uma passagem.
O aço em sua mão às costa traça.
A vida o faz nadar, não a coragem.
A fé o faz viver, não a desgraça.
Não o mundo o faz sonhar, mas a viagem.
Taí, um poeta tocantino de uma Tucuruí que encantou menino e rapaz que viu tudo isso acontecer e nos deixa esse poema falando desses pilotos dos “marabás’ (embarcações com cavernames diferentes de outras embarcações), que passavam pelo rio, abarrotados até o verdugo de castanha.
Abraços,
Agenor Garcia
Luis Sergio Anders Cavalcante
25 de julho de 2011 - 20:39Para quem não sabe ou não lembra, o Sr. João Brasil Monteiro, além de memorialista/escritor, é dos poucos remanescentes da estirpe dos pilotos/desbravadores do Tocantins/Araguaia ainda vivo, que transportavam principalmente Castanha-do-Pará, couro de boi salgado e outros, de Marabá para Belém, na época áurea dos castanhais, hoje extintos. Acho que os mesmos (pilotos) deveriam ser homenageados de alguma forma, talvez com um monumento perpétuo nalgum local da Orla no Tocantins. Pela grandeza e, ao mesmo tempo pela dificuldade que era a profissão então. Que se saiba, ainda estão entre nós, Lino Apinagés, Meio-Quilo e mais uns 3 ou 4 da época. Em 25.07.11, Marabá-PA.
Anônimo
25 de julho de 2011 - 15:13Casa da Cultura,
Devemos louvar o Projeto Memória, seus abnegados e os esforços de Noé Von Atzingen, um incansável. Não faz muito tempo, na qualidade de Assessor de Comunicação da Prefeitura de Marabá, reuní todas as fotografias disponíveis nos arquivos da Ascom e as encaminhei para Noé que as tombou no departamento que leva o nome do saudoso fotógrafo Miguel Pereira. Foram mílhares de fotografias. Fotos que resgistraram ações e acontecimentos de Marabá urbana, zona rural e suas transformações, que Noé mandou classificar e dar o tombamento que esse tipo de material exige. Portanto, o acervo deve estar beirando a casa das 5 mil fotografias, ou mais.
Abraços,
Agenor Garcia
Anônimo
25 de julho de 2011 - 15:12Casa da Cultura,
Devemos louvar o Projeto Memória, seus abnegados e os esforços de Noé Von Atzingen, um incansável. Não faz muito tempo, na qualidade de Assessor de Comunicação da Prefeitura de Marabá, reuní todas as fotografias disponíveis nos arquivos da Ascom e as encaminhei para Noé que as tombou no departamento que leva o nome do saudoso fotógrafo Miguel Pereira. Foram mílhares de fotografias. Fotos que resgistraram ações e acontecimentos de Marabá urbana, zona rural e suas transformações, que Noé mandou classificar e dar o tombamento que esse tipo de material exige. Portanto, o acervo deve estar beirando a casa das 5 mil fotografias, ou mais.