Pelo telefone, o promotor José Luiz Furtado concedeu entrevista ao Correio do Tocantins.
Resumo:
1- Disse que o que ocorreu entre ele e a mulher foi um acidente doméstico, e que os policiais civis aproveitaram do fato dele ser uma autoridade pública para se promover.
2- Demonstrou irritação com a invasão da residência dele pelos policiais civis, em sua busca. “Foi um abuso de autoridade da delegada Claudia (Eli Seixas ), a mando da delegada Silvia Mara (Superintendente de Polícia)”.
3- Quanto ao seu caso, “um acidente doméstico”, o promotor disse que a polícia não tem competência para resolver o problema, uma vez que se houve uma pessoa lesionada deve ser apurado, “mas pelo órgão competente queé o ministério Público Estadual, representado pelos procuradores da corregedoria”.
4- Ao jornal, Luiz Furtado disse que “quem pode lhe processar e julgar é o Tribunal de Justiça do Estado do pará e que autoridade policial não tem competência para fazer isso, e que o fizeram para se promover, mas que todos serão responsabilizados”.
atualização às 10:11
Silvia Mara, Superintendente de Policia do Sudeste, falou agora com o poster, refutando a tese do promotor Luiz Furtado de que teria sido ilegal a busca na casa dele, sem ordem judicial.
Operação
Todos os procedimentos de busca na casa do promotor José Luiz Furtado foram feito dentro da legalidade. Ele estava ainda em estado de flagrante, por ter disparado vários tiros contra a sua esposa, inclusive um atingido sua mão. Na chácara onde ele mora com a família, a policia foi impedida de entrar pelo caseiro do promotor, apesar de várias tentativas de persuadi-lo para facilitar o acesso da diligência. Diante da insistência do funcionário em dificultar a operação, a polícia arrombou uma porta lateral do domicilio.
Vítima confirma disparos
Segundo Silvia Mara, não procede o argumento do promotor de que teria havido apenas um acidente doméstico em sua casa. “A vítima, esposa dele, confirmou a agressão e os disparos contra ela”.
Investigadores perguntam como pode ter sido um simples “acidente doméstico” se foram encontradas marcas de disparos em diversas pontos da casa, inclusive em móveis.
A delegada confirmou que uma equipe de legistas também esteve acompanhando as diligencias policiais na propriedade de Luiz Furtado.
Anonymous
21 de fevereiro de 2008 - 02:56Probo,coisa nenhuma, ele � muito covarde, deveria est� preso, e a Sociedade, nesse caso mostrou que � covarde, se fosse um outro servidor P�blico, que tivesse praticado esse crime, a essa altura, j� tinha sido expulso de Maraba.
Anonymous
19 de fevereiro de 2008 - 15:26Dr. Furtado é um homem probo. Como tal, deveria se entregar à Polícia e dizer-se arrependido do crime que cometera. É o mínimo que se espera de um homem do seu quilate.
O Ministério Público não se amesquinhar e usar artimanhas para proteger o Promotor. Deveria ser o primeiro a exigir que ele se entregasse.
O corporativismo ainda é uma praga, entre Juízes, Promotores e Advogados.
Enquanto isso, a nossa Justiça…