A propósito do post “Teatro no Congresso”, a assessoria de imprensa do senador Mário Couto (PSDB) enviou esclarecimentos – conforme segue:
“A bem da verdade, devo esclarecer que não foi o senador Mário Couto quem propalou estar sendo ameaçado de morte. A notícia partiu do Ministério Público do Estado, com base em depoimento de um detento, em ofício encaminhado ao gabinete do senador. Portanto, se alguém está fazendo “teatro”, como acusa a sua coluna, não é o parlamentar tucano. Aproveito a ocasião, para mais uma vez informar meu e-mail ao sr. (hanny@senado.gov.br), por meio do qual também posso mandar meus números de telefone, para que o sr. possa dirimir toda e qualquer dúvida a respeito do senador Mário Couto e ainda para obter informações sobre as atividades parlamentares de Mário Couto. Em sua coluna, o sr. tem deixado bastante claro a sua antipatia pelo senador, mas de qualquer forma volto a me colocar à disposição, como assessora de imprensa, para evitar elocubrações, especulações etc em torno daquele que é o único legítimo representante do Pará no Senado.
Atenciosamente Hanny Amoras (Jornalista – DRT/PA 1.294)
Assessora de Imprensa do Senador Mário Couto
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Nota do Blog: A expressão “antipatia pelo senador” colocada na nota resvala pelo meio-fio – porque excessivamente chocha para o cenário em discussão. Não se trata disso, até porque os informes (isto mesmo, informes) correram o Estado dando conta de que foi o senador quem teria feito a denúncia da ameaça, inclusive com pedido de proteção à mesa diretoria do Senado. Faltou transparência de informaçào, por isso os ‘informes’ como consequência.
A expressão política de um senador da República recomenda que fatos dessa natureza (ameaça de morte) sejam bem esclarecidos para evitar exatamente a proliferação de rumores nas esquinas. Ou seja, faltou a assessoria de imprensa se antecipar. Um das funções dela é essa!
Como nunca sofri de “batistini” (expressao em algumas regiões que designa antipatia por alguem ou algum lugar, fruto de puro preconceito.), isso quer dizer, literalmente, que esse sentimento pelo senador não tenho mesmo. Desejo longa vida à ele.
Anonymous
12 de julho de 2007 - 20:24Ó me a hanny baby, baby, hanny baby…
hiroshi
12 de julho de 2007 - 19:46Hanny, desculpe a grafia errada de seu nome.
Ratifico agora: HANNY.
hiroshi
12 de julho de 2007 - 19:44Hanry, vamos nivelar esse babado:
1- Informação requer muita responsabilidade, sim. E toda vez que a minha coluna do Diário publicou notas sobre o senador Mário Couto o fez com o intuito exclusivo de informar. Como informar o dia em que ele deu um “bolo” em pequeno público do PSDB que se vestiu e perfumou-se para ouvi-lo durante encontro do partido realizado em Marabá. A justificativa dessa assessoria (lembra, caríssima jornalista?) para a ausência dele – também publicada em minha coluna na edição seguinte, portanto, preocupada em informar! -, foi a de que o senador deixara de comparecer à reunião por não saber de sua existência, mesmo com depoimentos em contrário de quem organizou o tal encontro;
2- Como informar também o dia em que Mário Couto deixou de comparecer à assembléia da Uvespa (União dos Vereadores de Marabá) que elegeu sua nova diretoria e durante a qual se discutiu os rumos do movimento pela criação dos Estados do Carajás e Tapajós. Por diversas vezes, uma semana antes de sua realização, a presença do senador na assembléia em Marabá foi propagada, apesar de nova ausência do mesmo.
3- Durante a primeira visita de Couto à região, dez dias atrás, também informada com responsabilidade, como manda “um dos princípios basilares do jornalismo”, na sua expressão, o blog e a coluna não se limitaram apenas em registrar a viagem, mas os resultados dela, realçando as críticas do senador ao governo do Estado e a aversão que ele tem à figura do senador suplente, propondo inclusive a exclusão de todos os suplentes da Comissão de Ética do Senado, por não terem representatividade, conforme declarou alto e bom em entrevista a uma emissora de TV local, cuja qual assisti.
4- Quanto a sua preocupação à ‘opinião’ transmitida por quem “se mostra SEMPRE armado – ou armada – para atacar um determinado alvo”, não procede. Ou procede. Depende de como a digníssima profissional vislumbra o problema. Até porque, de minha parte, nunca tive vocação para usar ARMAS, nem as das palavras – pior ainda as outras -, ao contrário de determinados políticos que trazem de berço essa ligação real de identificação com o trabuco.
5- Sugiro não se apequenar com argumentos frágeis ao me classificar como “oposição política, porque, afinal, trabalho para uma empresa de um partido que faz oposição ao PSDB”. A grandeza de quem tem atitudes não anda por aí. Infelizmente, alguns jornalistas do Pará, formados na redação de empresa que via a concorrência como inimiga mortal ou aliada de quem se opunha aos seus interesses imediatos, ficaram também impregnados por esse conceito de politização azeda. Não trafego por aí, queridinha, pode acreditar.
Volte sempre.
P.S: Quanto a posição de “não debater com anônimos”, acho que a nobre colega foi arrogante demais. Eles fazem parte desse show chamado blogosfera, merecendo todo respeito – à exceçào, claro, daqueles que aquichegam para tripudiar e difamar. Esses a gente modera.
Abs
Anonymous
12 de julho de 2007 - 19:07Bogea, atenda a recomendação da senhora Amoras e vá até a página do senador Couto.
E divirta-se com o espetáculo circense, ao som de “Ó me arranhe baby”…kkkkk
Hanny Amoras
12 de julho de 2007 - 18:03Sr. Hiroshi
Informação requer muita responsabilidade. É um dos princípios basilares do jornalismo, apesar de os blogs, pelo menos boa parte deles, trabalharem mais com opinião, a exemplo de colunas. E opinião não é jornalismo. Infelizmente, muitos não sabem fazer essa diferença.
Mas o sr. tem todo direito de emitir a sua opinião a qualquer assunto que julgar relevante. Isso está lá na Constituição. O que me preocupa é como essa opinião é transmitida, quando se percebe que parte de alguém que se mostra SEMPRE armado – ou armada – para atacar um determinado alvo. Que é o caso da sua coluna em relação ao senador Mário Couto. Os recortes de sua coluna, no Diário do Pará, podem provar o que estou dizendo, da mesma forma que os arquivos do seu blog.
Não houve, uma única vez, que sua coluna divulgou alguma ação positiva do senador em seu mandato. As ações estão lá no site do Senado (www.senado.gov.br), onde pode-se acessar a página pessoal de Mário Couto.
Trabalhei em redação por 17 anos, com maior tempo setorizada na área política. E essa sua postura, sr. Hiroshi, pode até não ser antipatia (que não quer dizer preconceito). De fato, posso ter me expressado mal até porque não queria ter me alongado sobre o assunto.
Trata-se de uma oposição política, porque, afinal, o sr. trabalha para uma empresa de um partido que faz oposição ao PSDB. Mas essa opinião é estendida ao seu blog, que é pessoal. Ou não? Como podemos então qualificar essa postura?
Quanto aos “informes” que correram o Estado, quem trabalha com imprensa sabe que nem todos merecem credibilidade. Sempre há os que apimentam, distorcem, mentem etc etc. Tudo depende dos interesses. E me estranha ainda mais o fato de o sr., sr. Hiroshi, não ter me enviado um e-mail para esclarecer o assunto. Eu teria falado.
Preciso ressaltar que o senador Mário Couto não tem se negado ou se furtado a falar com ninguém. Pelo contrário. Ele faz questão de atender a todos, principalmente jornalistas. As críticas, inclusive, são bem recebidas pelo senador, desde que haja responsabilidade na informação.
Portanto, foge totalmente da minha compreensão quando o sr. fala que “faltou transparência de informação”. Como assim? Na matéria publicada pelo jornal O Liberal sobre a ameaça, está lá que o senador tomou conhecimento do fato pelo Ministério Público do Estado, por meio de ofício. Bastava checar com o MPE ou aqui mesmo com o gabinete. Um telefonema poderia ter resolvido.
Aliás, sr. Hiroshi, o senador Mário Couto ficou surpreso quando leu a notícia no jornal porque ele NÃO queria que isso fosse divulgado, apesar da seriedade da denúncia e da preocupação que ela provocou. E o que é irônico: o senador não queria noticiar justamente para evitar notas capciosas em colunas e blogs. E aqui estamos, não é mesmo?
Desculpe-me por ter me alongado, mas eu precisava esclarecer essa situação. E espero que a tenha esclarecido de uma vez por todas. Reitero que mantenho-me à disposição do sr. e de todos aqueles que desejarem ou precisarem de mais informações sobre as atividades do senador Mário Couto.
Atenciosamente
Hanny Amoras (Jornalista – DRT/PA 1.294)
P.S: Não debato com anônimos, mas não resisti à tentação de lamentar que eles não saibam o significado de “legítimo representante”.
Anonymous
12 de julho de 2007 - 11:25A nota da assesssora é mal educada como o senador. Tem o mesmo estilo, o Mario e sua Hanny.Eu queria saber se os dois senadores concordam que são ilegítimos.
Anonymous
12 de julho de 2007 - 03:05Hiroshi reparou como a assessora de imprensa esnoba os senadores suplentes ao dizer que o Mário Couto “é o único legítimo representante do Pará no Senado”? E como é que fica nessa história o baba-ovo do Demétrius Ribeiro, primeiro suplente do tucano e por quem se diz cabo-eleitoral? Seria bom que os senadores, também suplentes, José Nery (PSOL) e Flexa Ribeiro (PSDB) tivessem vergonha na cara e renunciassem seus “mandatos”- depois dessa da Hanny Amoras!!