Nos bastidores, os ânimos entre os deputados João Salame (PPS) e Sebastião Miranda (PTB) não são dos melhores. Um trata de cutucar o outro a modos diferentes, mas com objetivo único: engrossar os defeitos de cada qual.
Para o público externo, ambos são tidos como “aliados de primeira ordem” , baseado naquela velha postura da polidez priorizada.
Divergências públicas os dois procuram evitar, conscientes de que o embate em praça aberta serve apenas aos interesses de seus opositores -, e para desqualificá-los como pessoas eleitas pelo município.
As nomeações de segundo escalãodo governo estadual e a prefeitura de Marabá, aguçam a sede de cada um.
Salame se sente afetado por não ter conseguido emplacar seus apadrinhados nos cargos estaduais de maior visibilidade eleitoral, em Marabá.
Miranda esnoba, ao seu jeito, o prestígio conquistado junto a Simão Jatene, sacramentando as principais nomeações até agora conquistadas.
Ambos, aos seus interlocutores, costumam dizer que estarão juntos na eleição de 2012, com Salame apoiando a candidatura a prefeito de Sebastião – na certeza de que deverá fechar a indicação de sua esposa, Abiancy Cardoso, na chapa de vice.
Aos mais próximos, o ex-prefeito de Marabá garante que o seu candidato a vice será escolhido por ele, sem influencia de ninguém.
Na cabeça de Salame, o jogo passa por essa negociação, mas se o cavalo passar selado, ele não pensará duas vezes em seguir outra rota – afastando-se da liderança de Sebastião.
Quem sabe, apoiando até uma terceira via -, cenário que Miranda tentará evitar, levando o colega de AL ao seu jeito, até o limite final das datas de definições eleitorais
Os dois têm forte personalidade.
Ambos querem a mesma cadeira.
Sebastião e João esbaldam possuir forte liderança eleitoral e que, por isso, não aceitam ficar sob a liderança do outro.
Atualmente, Salame sabe que perdeu para Miranda a queda de braço na questão das nomeações políticas, mas, no limite da matreirice, evita afunilar os ingredientes que engrossaram o caldo da relação insincera de ambos, tentando administrar, a contra gosto, o sopão de interesses contrariados – para ver até onde a corda estica.
Mas que ninguém duvide: logo, logo esse conflito de curva transcendente será revivido na mesa das negociações para a definição da chapa que disputará a prefeitura de Marabá.
Para evitar confrontar-se com Sebastião, Salame continuará com seu discurso de preservação da integridade do “grupo político”.
Luis Sergio Anders Cavalcante
27 de junho de 2011 - 19:10Jogo de cena entre os dois (Tião;João). Briga de “compadres”. Em 27.06.11, Marabá-PA.
Anônimo
27 de junho de 2011 - 18:54Que bela opção temos para o próximo pleito! Eita Marabá de muro baixo!
Que lideranças são essas? Tião se abriga nas asas de Simão Jatene e esquece seus trinta e tantos mil votos que o elegeram para a Alepa obtidos em Marabá. Não toma partido pelo apoio de jatene nas próximas eleições, e deixa questões essenciais, como o estado de Carajás, a margem de sua interpelação.
Maurino: esse sim é o fim da picada! eleito quase que por “aclamação” enfiou os´pés pelas mãos. Pior, enfiou-se todo na lama. Inconmpetente de carteirinha.
João, dentre as opções, é a que mais me agrada, está participando do projeto Carajás com unhas e dentes, talvez por isso, tenha perdido a queda de braço com Tião por cargos no governo e assinou a CPI dos tubarões paraenses. Fato que incomoda os políticos da capital e seu governador, Jateninho.
Eita terra de mura baixo!!!!!!!
Benedicto Arueira
26 de junho de 2011 - 15:43Não vejo a questão como foi argumentada pelos anonimos, disputa pelos cargos politicos do estado em Marabá foi vencida pelo PMDB, ambos, isto é, tanto Salame quanto Miranda estão prejudicados, fortalecido mesmo está o PMDB.
Quanto a disputa pela prefeitura de Marabá…
rsrsrs…. todos estão esquecendo que o Salame, até pela quantidade de votos que teve aqui já está fora do páreo. A sua mulher a Bia (competente jornalista) é um nome para ser avaliado por qualquer grupo politico para compor qualquer chapa nesta eleição. No minimo no minimo, a sua presença neutralizaria a participação do governo estadual, que também não tem interesse em perder o Salame na base aliada.
Tião Miranda carrega o peso de uma votação expressiva, realmente é o nome da vez pra prefeitura, mas também carrega o estigma de decidir tudo sozinho, de não ter parceiros, somente empregados que fazem o que ele manda. os politicos de marabá, os bons, os mais ou menos e os ruins sabem disso. Ele vai ter dificuldade em formar bancada, sua postura egoista e personalista afasta as pessoas dele.
Quanto ao Maurino, esse pustula incompetente… não está morto não, quem vai decidir isso é o verão e as obras que estão, segundo ele, planejadas para esse periodo. O PT tem o Governo Federal e a chave do cofre (maior que o do Estado), qualquer aliança pode representar um importante elemento no processo eleitoral. Na minha opinião dizer que o Tião “Egoista” Miranda está eleito é prematuro, dizer que o João Salame, não é um importante elemento no processo eleitoral também é errado e muito menos dizer que o Maurino “incompetente” Magalhães está morto também é prematuro.
Benedicto Arrueira Neto
Anônimo
26 de junho de 2011 - 11:18Meu caro anonimo.
Parece-me que de politica o sr. entende pouco, ou quase nada, a liderança politica de Marabá se resume no salame e o miranda, eles não são loucos de ficar como cão e gato, que só interessa ao Maurino que está derrotado pela quantidade de bestera que cometeu em pouco tempo.
Anonimo
25 de junho de 2011 - 20:55“Salame sabe que perdeu para Miranda a queda de braço na questão das nomeações políticas,”
Não foi só isso o Miranda deu uma surra no salame na Eleição passada. Que liderança o Salame é? Ele é muito ruim de voto.
Em briga de gente grande, menino é melhor rodar pião…