Somente sábado e domingo, 13 mortes registradas em Marabá e entorno. Esse o tamanho medido da violência. Não é o Iraque, mas parece.
Comments (13)
hiroshi
26 de junho de 2007 - 19:09
Minha Bia querida: para quem tem um volume de obras concluidas e outro a ser lançado, com recursos disponiveis de 15 milhões, asfaltamento do sistema viário como nunca visto na cidade, era para estar bem melhor. Ou seja, ele é um bom administrador, e péssimo politico. Mais: não acredito que o Tião tenha cacife junto ao eleitorado para transferir votos.
Ok, Hiro, obrigado. Bate com as informações que tenho, de uma pesquisa aí realizada há mais de mes e meio, antes da greve, portanto. Lá ele aparecia, digamos, meio a meio…rs
Juva, en passant. E como não me deu números, preferi omitir os dados. Segundo ele, a avaliaçào “não é boa”. Procede. Os questionários foram colocados na rua depois da greve dos educadores que desgastou muito o prefeito – não pela recusa em atender aos pleitos da classe, mas pela forma dura e sem diálogo com que tratou a questão.
Pelo menos entre 6 ou 7 destas mortes foram em razão de acidente de tráfego ou trânsito. Na abandonada MAB-01, estrada municipal construída por Haroldo Bezerra no seu primeiro mandato e sucessivamente esquecida pelos prefeitos seguintes, embora ligue o núcleo urbano à melhor porção da nossa zona rural, caminhão entregador de refrigerante tombou e matou 3. A MAB-01 é conhecida como “Estrada do Rio Preto”, “Rio Preto-Aquiri”, e agora o espertalhão do João Cardoso (que quer ‘inventar” 4 municípios entre Marabá e a região do projeto Salobo,apossando-se de um como prefeito, claro) deu de chamar BR-222. Ou seja, na geografia dele, a federalizada Marabá-Dom Eliseu (antiga PA-70, agora BR-222) mudou de lugar e de rumo… Outras duas vítimas foram aqui mesmo na zona urbana, onde falta sinalização horizontal e vertical, e onde o Tião Miranda – sempre ele! – andou estreitando vias para “economizar” e espichar asfalto sem infra-estrutura de saneamento, e que serve, principalmente, aos habitantes do centro (porque não chegam à periferia) e às classes sociais altas (aquelas que podem e compram automóveis). Daqui pra tarde vou checar isso direitinho. Afinal, nada acontece por acaso. Ademir Braz (de novo com problema de postagem neste seu blog)
Sem dúvida isso é a consequência de de fatores governamentais, oriundos de gestões nefastas, como tem sido todas as gestões do PT. Mas não se pode perder de vista a culpa da própria sociedade, que além de ser quem escolhe tais gestores, tem a culpa na formação socio-educativa de seu filhos, deixando de impor limites e educar. Nos lares de hoje a preocupação é apenas em criar, não importando a educação, o que dá origem a delinquentes dispostos a tudo.
Não moro em Marabá, mas digo a vocês que não moraria ai nem por uma excelente proposta de trabalho, não consiguiria viver sob pane constante, encastelado em muros altos com cerca elétrica, vigia dentro e fora de casa, cachorro, arma dentro de casa. Isso não é ambiente para se viver, que dirá criar filhos.
Muita gente pensa assim, e isso certamente afasta pessoas de boa índole disposta a investir e melhorar esta região.
O olhar dos Governos é muito focado em números frios que não correpondem a realidade , quando deveria enxergar que por traz deles estão pessoas, famílias vitimadas pela violência. Há que se avaliar todo o efeito que essa realidade insana vem produzindo numa sociedade cada vez mais refém, qual é a leitura que essa situação vem gerando. A primeira percepção que temos é de como a violência vem corroendo a qualidade de vida das pessoas, especialmente em Marabá que há pouco tempo era uma cidade onde se podia sentar à porta de casa. Pior do que isso é o saldo psicológico que fica , especialmente entre a juventude, de que vale tudo já que ninguém faz nada. O povo já não aguenta discurso teórico ou a picuinha de que a culpa é do fulano. Pra gente importa o hoje, o agora.
O helicóptero parece que sumiu mesmo daqui. Ninguém dá nenhuma satisfação. Alias, este blog foi quem deu o alô. E ainda dizem que a Ana veio fazer o governo da mudança. Só se mudar a bagunça de um lado para o outro.
O “governo da mudança “realmente mudou.. para pior. Na área de segurança, os números atuais são bem maiores do que os registrados nos últimos três meses da gestão tucana. Quem me disse isso foi um delegado de polícia aqui da região Sul. Lindemberg Frias Leite – Xinguara
hiroshi
26 de junho de 2007 - 19:09Minha Bia querida: para quem tem um volume de obras concluidas e outro a ser lançado, com recursos disponiveis de 15 milhões, asfaltamento do sistema viário como nunca visto na cidade, era para estar bem melhor. Ou seja, ele é um bom administrador, e péssimo politico.
Mais: não acredito que o Tião tenha cacife junto ao eleitorado para transferir votos.
Bia
26 de junho de 2007 - 18:06Eu vi a pesquisa e vou dar uma dica. Tião Miranda tem 27 de bom e 47 de regular. Isso ébom ou ruim ?
Juvencio de Arruda
26 de junho de 2007 - 13:58Ok, Hiro, obrigado.
Bate com as informações que tenho, de uma pesquisa aí realizada há mais de mes e meio, antes da greve, portanto.
Lá ele aparecia, digamos, meio a meio…rs
hiroshi
26 de junho de 2007 - 13:18Valeu, mermão Ademir. Obrigado pelo farto material. Só você mesmo com essas preocupações gerais. Precisamos conversar.
Abraços.
hiroshi
26 de junho de 2007 - 13:15Juva, en passant. E como não me deu números, preferi omitir os dados. Segundo ele, a avaliaçào “não é boa”. Procede. Os questionários foram colocados na rua depois da greve dos educadores que desgastou muito o prefeito – não pela recusa em atender aos pleitos da classe, mas pela forma dura e sem diálogo com que tratou a questão.
Juvencio de Arruda
26 de junho de 2007 - 13:04Hiro,o seu informante da Veritate repassou alguma dica do nível de aprovação do governo de Tião “Bom de Porrada” Miranda?
Anonymous
26 de junho de 2007 - 11:52Pelo menos entre 6 ou 7 destas mortes foram em razão de acidente de tráfego ou trânsito. Na abandonada MAB-01, estrada municipal construída por Haroldo Bezerra no seu primeiro mandato e sucessivamente esquecida pelos prefeitos seguintes, embora ligue o núcleo urbano à melhor porção da nossa zona rural, caminhão entregador de refrigerante tombou e matou 3. A MAB-01 é conhecida como “Estrada do Rio Preto”, “Rio Preto-Aquiri”, e agora o espertalhão do João Cardoso (que quer ‘inventar” 4 municípios entre Marabá e a região do projeto Salobo,apossando-se de um como prefeito, claro) deu de chamar BR-222. Ou seja, na geografia dele, a federalizada Marabá-Dom Eliseu (antiga PA-70, agora BR-222) mudou de lugar e de rumo…
Outras duas vítimas foram aqui mesmo na zona urbana, onde falta sinalização horizontal e vertical, e onde o Tião Miranda – sempre ele! – andou estreitando vias para “economizar” e espichar asfalto sem infra-estrutura de saneamento, e que serve, principalmente, aos habitantes do centro (porque não chegam à periferia) e às classes sociais altas (aquelas que podem e compram automóveis).
Daqui pra tarde vou checar isso direitinho. Afinal, nada acontece por acaso.
Ademir Braz (de novo com problema de postagem neste seu blog)
Anonymous
26 de junho de 2007 - 11:43Sem dúvida isso é a consequência de de fatores governamentais, oriundos de gestões nefastas, como tem sido todas as gestões do PT. Mas não se pode perder de vista a culpa da própria sociedade, que além de ser quem escolhe tais gestores, tem a culpa na formação socio-educativa de seu filhos, deixando de impor limites e educar. Nos lares de hoje a preocupação é apenas em criar, não importando a educação, o que dá origem a delinquentes dispostos a tudo.
Não moro em Marabá, mas digo a vocês que não moraria ai nem por uma excelente proposta de trabalho, não consiguiria viver sob pane constante, encastelado em muros altos com cerca elétrica, vigia dentro e fora de casa, cachorro, arma dentro de casa. Isso não é ambiente para se viver, que dirá criar filhos.
Muita gente pensa assim, e isso certamente afasta pessoas de boa índole disposta a investir e melhorar esta região.
hiroshi
26 de junho de 2007 - 11:29Bia, você resumiu: “Pra gente importa o hoje, o agora.”
Pra os políticos, só vale o dia da eleição.
Anonymous
26 de junho de 2007 - 01:53O olhar dos Governos é muito focado em números frios que não correpondem a realidade , quando deveria enxergar que por traz deles estão pessoas, famílias vitimadas pela violência. Há que se avaliar todo o efeito que essa realidade insana vem produzindo numa sociedade cada vez mais refém, qual é a leitura que essa situação vem gerando. A primeira percepção que temos é de como a violência vem corroendo a qualidade de vida das pessoas, especialmente em Marabá que há pouco tempo era uma cidade onde se podia sentar à porta de casa. Pior do que isso é o saldo psicológico que fica , especialmente entre a juventude, de que vale tudo já que ninguém faz nada. O povo já não aguenta discurso teórico ou a picuinha de que a culpa é do fulano. Pra gente importa o hoje, o agora.
Bia Cardoso
Anonymous
26 de junho de 2007 - 00:00O helicóptero parece que sumiu mesmo daqui. Ninguém dá nenhuma satisfação. Alias, este blog foi quem deu o alô. E ainda dizem que a Ana veio fazer o governo da mudança. Só se mudar a bagunça de um lado para o outro.
Eduardo André Risuenho Lauande
25 de junho de 2007 - 23:48Amigo Bogéa, falando em perda de controle veja como ficou a campanha da marta suplicy no meu blog.
Anonymous
25 de junho de 2007 - 16:38O “governo da mudança “realmente mudou.. para pior. Na área de segurança, os números atuais são bem maiores do que os registrados nos últimos três meses da gestão tucana. Quem me disse isso foi um delegado de polícia aqui da região Sul.
Lindemberg Frias Leite – Xinguara