Duas fases distintas de operação do Distrito Industrial de Marabá.
Em 2008, a produção de dez usinas guseiras bateu em 1, 86 milhões de toneladas, com faturamento anual de U$ 898 milhões. O emprego direto registrou 9.175 carteiras assinadas.
Em 31 de dezembro de 2010, a produção ficou estacionada em 240 mil toneladas de ferro gusa, que levaram aos cofres dos produtores apenas U$ 374 milhões. O emprego, como em estol, caiu para 4 mil.
O pior é que esses números avassaladoramente negativos não provém tão-somente da crise que abateu o setor.
Agora, os usineiros de Marabá encontram fortes concorrências externas, perdendo mercado para a Ucrânia e Rússia.
Neste inicio de junho, a capacidade instalada do DI de Marabá não passa de 40%.
George Hamilton Maranhão Alves
3 de junho de 2011 - 17:43Sou a favor do fechamento das guseiras em Marabá se elas continuarem nessa fase econômica já obsoleta que é usar a floresta para fazer ferro gusa! As guseiras são as responsáveis pela cadeia do carvão vegetal. As autoridades, por sua vez, são coniventes ao permitir que essas empresas desenvolvam sua produção a partir da queima da floresta. Acho que a população de Marabá deve se mobilizar, para fechar as guseiras que não comprovarem que seu carvão vem de origem ecologicamente aceitável.
Quanto aos empregos! Que as guseiras contratem gente para fazer o replantio do que elas derrubaram.