Uma das diretrizes do novo modelo de gestão da Secretaria de Integração Regional é o fortalecimento da noção de “pertencimento” do povo paraense. Com o perdão de minha abestada ignorância, posso perguntar que diabo é isso?!!
O povão irá imaginar trata-se de alguma penitência.
crisblog
20 de junho de 2007 - 13:12Adorei a explicação do Pontes.
Olhe, essa é pra vc…uma “nova reza”… para salvar o dia…acho que a coisa vai pegar hoje na Federal !
Eros e Psique
(Fernando Pessoa)
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
Beijus!
hiroshi
19 de junho de 2007 - 11:32Caríssimo deputado, a observação do post não se refere a existência da palavra. É um manifesto de espanto pelo uso de expressão “pesada” demais na tarefa de comunicar-se com o povão. Ou seja, pelo que foi dito, deve ser exclusivo “pertencimento” da elite intelectual que ignora os “pertences” simples de compreensão dos Joãos e Marias das esquinas desse Pará habitado 50% por pessoas vivendo abaixo do nível da pobreza.
Quaradouro
19 de junho de 2007 - 06:39Os cupins da minha casa não são minha “pertença” nem meu “pertencimento”. São do diabo! eheheh
Anonymous
19 de junho de 2007 - 03:18Exemples de emprego da palavra:
“Essa verba do convênio do Aeroclube é pertencimento de meu namorado.” (ANA)
“Essas moças que fazem unha e maquiagem são pertencimentos de meu Gabinete.” (ANA)
“Essa vaga de Conselheiro do TCE é de meu pertencimento.” (ANA)
“Esse avião que usei pra ir a Salinas com minha assessoria e à formatura de meu filho é de meu pertencimento.” (ANA)
“Esse país com toda sua grana é de pertencimento de meu irmão.” (VAVÁ)
“Essas fazendas ai do sul do Pará são de pertencimento de meu filhinho.” (LULA)
E por ai vai…
Parsifal Pontes
19 de junho de 2007 - 02:53Olá Hiroshi,
Eu não sei em que contexto o Secretário usou o termo “pertencimento”, todavia, a palavra, embora seja um diacronismo (termo antigo que caiu em desuso), é um substantivo que tem como significado “atribuição, prerrogativa”.
Ainda é usado, por alguns advogados do século passado (calma, não faz tanto tempo assim que o século passado passou), para dizer que tal assunto é “pertencimento” da justiça comum, ou da justiça do trabalho, ou coisa similar.
Em Portugal o termo foi reduzido para “pertença” e ainda é usado para indicar propriedade ou domínio: “esta casa foi pertença do meu pai”, por exemplo.
Um abraço,
Parsifal
Val-André Mutran
18 de junho de 2007 - 21:13Pertencimento? Meu Deus!
Anonymous
18 de junho de 2007 - 15:15Esse PT é ruim mesmo hein.
Anonymous
18 de junho de 2007 - 15:02kkkkkkkkkkkk o PT é mesmo muito divertido. Morro de rir das piadas contadas por LULA e sua trupe. Viram a última da Marta? Que bom saber que o PT de ANA também tem bom humor, olhem como são divertidas as criações deles!!!
kkkkkkkkkkk
Anonymous
18 de junho de 2007 - 14:56Mais uma das enrolações do senhor Andre Farias.Ele e bom nisso.Procure saber sobre a gestão desse senhor a frente da Secretaria de Meio Ambiente(SEMMA-Belém) e Secretaria de Planejamento(Parauapebas).Voce vera e pura enrolação.