Quem conhece a Reserva Ambiental Murumuru, formada a partir de uma área totalmente degradada, adquirida em 1987 pelo biólogo Noé von Atzingen, se entusiasma com as possibilidades do homem alterar, para o bem, imensas florestas destruídas ao longo dos anos.
A RAM fica a 15 km de Marabá, vizinha ao povoado de Murumuru, e seus 40 hectares são referência na luta pela preservação ambiental.
O próprio Noé Atzingen é quem conta como conseguiu formar em torno dele um santuário ecológico antes dominado pela juquira e pastos em deformação.
Leia na coluna Colaboradores, ao lado.
Anônimo
19 de abril de 2011 - 15:18Murumuru,
Ainda acadêmico do curso de Gestão Ambiental, em 2009, pela Metropolitana, fomos com toda nossa turma visitar a mata do Noé. Toda turma, cada um levando uma, duas ou mais de mudinhas de espécie nativa, tivemos a permissão do Noé verdadeiro curupira daquelas matas, de fazer uma visita que teve banho de igarapé, plantio das mais de 200 mudas que levamos, doadas, aliás, pelo Rubinho que então, era secretário municipal de agricultura. Tivemos um dia de campo que nunca mais nos esqueceremos. Vimos que de um pasto degradado, surgiu primeiro uma juquira e depois uma mata primária que não só transformou-se em um santuário para os bichos e pássaros que outrora zanzavam por alí, como também para abelhas silvestres, orquídeas, e todo curso do igarapé Murumurú que banha um quadrante da área.
Grande Noé, emprestou seu nome à nossa turma de formandos. Depois, deu uma palestra na faculdade que encantou a todos nós e alunos de outros cursos que não perderam a oportunidade, em noite memorável.
Grande Noé, nosso curupira emérito e benfazejo.
Um forte abraço,
Agenor Garcia