Quem é da região sabe, mas é sempre bom lembrar.
A navegação do rio Tocantins no trecho a ser derrocado sempre foi navegável, inclusive antes do fechamento da barragem, por embarcações que transportavam castanha e outros babados.
Atualmente, dependendo da estiagem, navega-se o ano todo com 1,5m de calado na pior condição.
As obras de derrocamento de 52 km tem o objetivo de perenizar a via para calados de 2,5m e consolidar a segurança da navegação que será incrementada com a abertura das eclusas.
Trocando em miúdos: viabilizar mesmo o transporte pela hidrovia, o ano todo, de Marabá a Belém
Luis Sergio Anders Cavalcante
13 de abril de 2011 - 18:19Em compensação perderemos a naturalidade das cachoeiras do Lourenção e outras abaixo desta. É o homem destruindo sob a alegação do progresso. Em 13.04.11, Marabá-PA.
marilia
13 de abril de 2011 - 14:18Descalabro na saúde em Tucuruí
A Sespa nomeou, há três meses, direção interina para o Hospital Regional de Tucuruí porque a antiga não tinha mais comando. Entretanto, a nova Diretoria até agora nada fez para resolver os problemas do Hospital, a não ser assinar escalas de dobradinha de médicos, com já denunciado aqui. Também andou mudando pessoas de sala, sem consequência para o funcionamento do HRT.
Os problemas de gestão permanecem e se agravam: a direção interina não conhece a instituição, não confia em quem trabalha lá e não toma qualquer providência para resolver os problemas crônicos sabidos por todos, inclusive já relatados pelo Conselho de Saúde.
A maternidade Municipal continua funcionando dentro do Hospital, sem repassar os recursos das AIHs. Nenhuma cirurgia eletiva foi realizada neste período e as pessoas que precisam de atendimento padecem sofrimento atroz. Há mais de 3 mil cirurgias por fazer, acumuladas pela falta de gestão.
Na quarta e quinta-feira desta semana, o 2º promotor de Justiça Isaac Sacramento da Silva, que em dezembro promoveu audiência pública durante a qual cortou o microfone à comunidade, mandou pessoas calarem, não ouviu o Conselho de Saúde e ao final impôs a transferência da Maternidade Municipal de Tucuruí para dentro do Hospital Regional, visitou na quarta e quinta feira desta semana oi HRT.
Na quarta feira, o promotor foi ao Hospital Regional acompanhado de engenheiros do Instituto de Criminalística Renato Chaves, verificar instalações físicas – encontraram problemas de ordem estrutural -, e conferir equipamentos do UNACON (unidade de tratamento de câncer, paralisada há anos), armazenados no local.
Na quinta feira, o promotor de Justiça averiguou infiltrações, pisos e novamente os equipamentos do UNACON. Quando questionado por servidores que ressaltaram os problemas do atendimento e sugeriram que conferisse as escalas de plantão, por exemplo, dos anestesistas, para constatar quem estaria presente; que verificasse a sobrecarga oriunda da Maternidade Municipal ali encravada e a falta de assistência na atenção básica, desconversou e foi embora.
Chama a atenção, ainda, o pagamento de dois empenhos: NE 512, de 11.03.2011, no valor de R$ 4.417,00, e NE 596, de 15.03.2011, de R$ 4.392,00, a título de “serviços prestados em assessoria para implantação de controle e avaliação e regulação do pronto socorro deste hospital que possa atender as demandas e as necessidades do Hospital Regional de Tucuruí”, publicados no Transparência Pará, a Sandra Oliveira da Silva, CPF 850580923-87, com endereço na Rua Oiapoque, 30, Vila Permanente – Tucuruí-PA, que ninguém sabe quem é nem a que se refere.
Com a palavra, o MPE e o MPF, além da Sespa, é claro.
Postado por Franssinete Florenzano às 09:39
marilia
13 de abril de 2011 - 14:16CPI do SUS
Uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito deverá ser instalada na Câmara dos Deputados e outra no Senado para investigar denúncias de desvio nos recursos repassados aos estados e municípios por meio do SUS e fraudes no Programa Saúde da Família.
Criado em 1990 para garantir o atendimento médico-hospitalar à população, o SUS foi transformado no maior foco de desperdício do orçamento público brasileiro. Bilhões são desviados de hospitais, clínicas credenciadas e unidades de saúde. Há claros indícios da existência de crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, peculato e corrupção. Uma CPI lançaria luz nas denúncias veiculadas pela imprensa e nos relatórios da Controladoria Geral da União.
O cadastro do SUS permite credenciamento de médicos em até 17 unidades de saúde e abre brecha para o comércio de CPFs com o objetivo de burlar as regras do Programa Saúde da Família.
Investigações da CGU apontam desvios de R$ 662,2 milhões. E olhem que só 2,5% das transferências denominadas “fundo a fundo” são fiscalizadas.
Entre as fraudes descobertas, figuram compras e pagamentos irregulares, superfaturamentos e desperdício com construção de hospitais. E 800 municípios não têm nem mesmo fundos de Saúde registrados, condição básica para a transferência de recursos públicos.
Postado por Franssinete Florenzano às 13:30 0 comentários Links para esta postagem
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