Duas notas oportunas no Repórter 70, edição de O Liberal de segunda-feira, 11:
Expectativa
E por falar em fraudes, a semana começa sob a expectativa de que seja divulgado hoje o resultado da comissão de sindicância que a própria Assembleia Legislativa instaurou, para investigar o assunto. Mas independentemente das conclusões a que a comissão chegar, dificilmente os deputados resistentes à CPI proposta pelo PSOL passarão a apoiá-la.
Discurso
Para que os deputados contrários à CPI mantenham a recusa, no entanto, é preciso procurarem um outro discurso, que não mais aquele de que era preciso, primeiro, esperar o fim da tal sindicância. De discurso em discurso, as excelências reforçam a convicção de que, se não querem a CPI, é porque têm medo. Se têm medo, estão inevitavelmente traindo os eleitores que lhes delegaram a atribuição de atuar sempre em consonância com a transparência que se exige de todos os homens públicos.
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Muito bem!
Os dois textos merecem endosso.
De Marabá, como exemplo, dos três deputados eleitos, apenas Bernadete ten Caten (PT) assinou o pedido de CPI.
João Salame (PPS) se manifestou aqui dizendo que estava no aguardo do relatório da tal sindicância interna da AL. Como ele é deputado da legislatura na qual as fraudes ocorreram com mais intensidade, moralmente tem o dever de se posicionar claramente favorável à investigação plena das bandalheiras, sob pena de ficar chamuscado com a suspeita de ter sido conivente com o esconde-esconde do barato total.
Clareando mais: não que ele tenha participado de alguma irregularidade, mas pode ser acusado de estar contribuindo para ajudar a soltar, fossa abaixo, o mau cheiro das falcatruas.
Sebastião Miranda (PTB), assim com seu estilão meio autista, esconde-se em misteriosas cavernas sem fazer qualquer tipo de declaração a respeito do grave problema. Como não participou dos períodos nos quais ocorreram desvio de recursos, ele deveria estar muito à vontade para colocar sua assinatura no requerimento da CPI
O blog quer saber a posição dos nossos queridos deputados estaduais.
Quem é quem nesse barato total?
Luis Sergio Anders Cavalcante
13 de abril de 2011 - 18:25Tião e Salame são espertos, estão aguardando o desenrolar da coisa, para, no final darem seus votos, após barganha por mais cargos para os seus apadrinhados. Em 13.04.11, Marabá-PA.
Anônimo
12 de abril de 2011 - 12:44Voce deve estar equivocado…São quatro os deputados de Marabá. Os assessores do Macarrão dizem que aí também é reduto eleitoral dele.
Por falar nesta figura, por onde ele anda? Ninguém sabe e ninguém vê pela ALEPA!