É desconfortável, constrangedor até, encontrar excessivos erros de português em blogs cujos autores, pela origem profissional propalada, deveriam zelar mais pela integridade das palavras.
Embora registrem boas audiências, há blogs caracterizados mais pelas suas estripulias gramaticais. É caso mesmo de total desconhecimento da língua escrita, que para amenizar as bizarrices, só contratando revisores.
O blog da Professora Edilza Fontes, há três dias, cometeu um desses distúrbios de linguagem de causar espanto aos menos exigentes defensores da formalidade escrita.
Definhar a língua pátria num sítio tão acessado é um pecado de lesa confiabilidade.
Como todos sabem, professora professa algum conhecimento, ensina alguma ciência ou atua como formadora de opinião.
Professora não pode, jamais, escrever a palavra intelectuais da forma mais excêntrica como Edilza escreveu: “intelequituais”.
Isso depõe contra os professores paraenses.
Ninguém é infalível na aplicabilidade da difícil compreensão da língua portuguesa, principalmente sua escrita. O pôster mesmo, vez por outra, comete seus erros.
Mas é incompreensível aturar aberrações. .
A liberdade total encontrada na blogosfera não nos permite, por causa desse vai e vem sem freio, subjugar a escrita pátria ao estreito beco da avacalhação.
NB- A cópia do post no qual a palavra intelectual é estuprada pela nobre professora foi salva no mesmo dia em que o erro foi constatado. Hoje, se o leitor acessá-lo, a escrita da palavra está correta. Alguém deve ter alertado a titular do blog.
Anônimo
11 de abril de 2011 - 16:53Com esta ela deverá acabar um pouco mais com a impáfia que lhe é peculiar!
eleitor
11 de abril de 2011 - 12:09aí não foi um erro por desconhecimento. o teclado e a pressa pregam peças até mesmo em quem é profundo conhecedor da gramática.
Ulisses Silva Maia
11 de abril de 2011 - 11:45Caro Hiroshi. Há também outro erro na imagem postada (erro que ainda está no post, pois acabei de consultar).
No final do primeiro parágrafo há a palavra “credência”. Isso mesmo, com acento circunflexo no segundo “e”.
Segundo o Houaiss, credência significa “pequena mesa junto ao altar, onde se colocam as galhetas, o cálice, o missal, às vezes paramentos, acessórios necessários à missa e demais ofícios religiosos. Mesa em que se recebiam as ofertas dos fiéis, nas basílicas antigas. Nicho de pedra ou madeira, com mesa para escrever, nos corredores de alguns conventos. Aparador ou mesa onde se provavam os pratos preparados para o rei ou para outros dignitários da corte, a fim de verificar se não continham veneno. Espécie de armário onde se depositavam iguarias, vidros, objetos que deviam servir à mesa do rei. Aparador ou mesa em sala de jantar e onde se põem objetos que se devem utilizar durante a refeição; bufete”.
Pelo sentido da frase, a palavra correta seria “credencia”, sem acento, portanto.
Conjugando o verbo credenciar, encontramos a palavra credencia na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo. Ou ainda, na 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo.
Luis Sergio Anders Cavalcante
11 de abril de 2011 - 10:50Hiro, quero acreditar, que o PT em sua essencia, continua fiel aos preceitos que nortearam a conduta de seus integrantes fundadores. Porém, alguns resolveram por conta propria, enveredar por caminhos diversos da retidão e honestidade. A aliança levada a efeito por Ana Julia(PT) em desespero – tentava não perder as eleições governamentais – com Duciomar, Almir Gabriel, Seffer e outros, repercurtiu mal e, o resultado, todos sabemos. Em meu modesto sentir, enquanto persistirem as brigas entre partidarios das varias tendencias internas do partido, acontecerá o enfraquecimento da legenda. Em 12.04.11, Marabá-PA.
Anônimo
11 de abril de 2011 - 10:39Ela come muitos militantes?
Eleutério Gomes
11 de abril de 2011 - 10:21É, meu caro Hiroshi, tem muita gente metendo-se a escrever por aí e acaba despetalando, sem piedade, “a última flor do lácio, inculta e bela”!