Ao post Hospital sem médicos, Plínio Pinheiro Neto, advogado colaborador deste blog, agregou o seguinte comentário:
O problema não está em não ter médicos no Municipio, pois Curionópolis dá um exemplo de que oferecendo salários elevadissimos esta lacuna é preenchida.O problema é radicular, está no âmago da estrutura da saúde no interior do Estado, pois mesmo tendo uma grande quantidade de médicos, os doentes serão atendidos, mas sempre terão de ser enviados para centros mais adiantados, pela falta de hospitais e equipamentos.É de se ressaltar, também, que o Sindicato dos Médicos está tomado de reclamações contra Prefeituras que ofereceram polpudos salários e pagaram, apenas, por alguns poucos meses, dando o calote depois.A correta aplicação da CPMF (privativa para investimentos na área) poderia ter sido a solução, mas, infelizmente, houve desvio de finalidade.
Anonymous
16 de fevereiro de 2011 - 03:53Fora de contexto, anônimo das 00:28de 08.02.11, fala de coisa séria de maneira banal. Acho interessante que, quando fala tem que provar e ser claro, nunca nas entre linhas com tom ameaçador sem nexo.
O tema saúde mim agrada muito, pois diz respeito as minhas atitudes e ações como cidadão e usuário de SUS. As vezes pergunto a mim mesmo, o que estou fazendo para colaborar com a saúde pública no Brasil?
A sociedade brasileira precisa discutir, além das ações educativas e preventivas, a política de financiamento da saúde pública no Brasil, buscando cada vez mais fortalecer o SUS, único plsno de saúde que atende a todos de maneira universal.
Não podendo ficar de fora do debate sobre a política de formação de profissionais de saúde, com mais investimento em estrutura (mais universidades e faculdades de medicina, enfermagem e outros afins), recursos humanos (professores) e critérios para prestação de serviço voluntário de acordo com a especialidade de cada profissional após a sua formação.
Não podemos permitir que o exercício da medicina, enfermagem e outras especialidade afins tornem apenas o meio de alguém ganhar dinheiro sem nenhum comprometimento social.
Abçs.
Blogue Marabá 2012
8 de fevereiro de 2011 - 13:23A saúde pública só será de qualidade, quando os políticos, servidores públicos pagos por todos nós para nos servir, forem obrigados a se tratarem e a seus familiares nessa falida saúde que eu agora estou sabendo que é a melhor do mundo. Desse dia em diante ela será boa, já que não deixarão seus filhos morrerem por falta de médicos e de um hospital público equipado para tal finalidade.
Idem para a educação e qualquer outro serviço público de primeira necessidade.
Claro que isso é utopia.
O filho do autônomo também tem direito a uma boa educação pública. Mas se ele quiser colocar o filho na rede privada, pode, já que pra isso ganha do seu próprio suor.
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Adir Castro
Anonymous
8 de fevereiro de 2011 - 04:00Caríssimos Dr. Plínio e anônimo das 13:27. Esse debate sobre saúde é uma tarefa que não deverá ser tratada de maneira simplista, e, focado apenas no hospital e na figura do médico. Que não é vítima de coisa nenhuma, pelo contrário, é vilão.
No meu entendimento, o problema da saúde consiste em uma diversidade muito maior, dentre essa o financiamento para custeio das despesas para prestar o serviço de qualidade e universal; a política educacional para o setor saúde pública, na qual vislumbre o investimento na implantação de cursos de medicina, enfermagem e outros para garantir a formação de profissionais, bem como a estruturação de faculdades em todas as regiões; ampliação das ações preventivas de atenção básica; e, envolvimento e comprometimento da sociedade com a saúde pública.
Mesmo o SUS sendo o melhor programa de saúde pública do mundo, carece de maior investimento. Estudos de órgãos governamentais comprovam que, para suprir em boas condições as ações de saúde, seria necessário que se aplicasse 7% do PIB, hoje é gasto3.5% do PIB.
Em relação a situação da saúde na região, é bastante dificultosa para todos. Falta estrutura física, instrumental e material para atender adequadamente os usuários do SUS, e mão de obra qualificada, para que além de procedimentos cotidianos, atender em especialidades.
Assim, a junção do pouco recurso para financiamento da saúde pública, e a escacez de profissionais, principalmente médicos, tem proporcionado a situação vexatória.
Não vai ser a construção de mais hospitais que vai solucionar o problema da saúde, mas investir na formação de profissionais, estabelecer piso salarial nacional para os mesmos, investir na estruturação das unidades de saúde, melhorar o financiamento dos programas e desenvolver uma política de educação em saúde que envolva toda a sociedade no debate para desenvolver melhor as ações preventivas.
Hoje na região, com a escacez de profissionais, tem ocorrido um verdadeiro leilão de médicos entre os municípios. Não houvendo uma conscientização dos gestores que é preciso unificar a proposta, os mercenários ficam agradecidos por prestarem serviços de péssima qualidade a custo bastante alto para os munícipes.
Um abraço e vamos ao debate.
Anonymous
8 de fevereiro de 2011 - 03:28Conta outra deputada! e as casas do INCRA que a senhora ordenou que fossem pagas sem que de fato tenham sido construídas? E as licenças que a senhora conseguiu para empreendimentos de pessoas ligadas a políticos? A senhora quer que eu abra o verbo e seja detalhista? Tem gente que tem gravações….
Virgilio
7 de fevereiro de 2011 - 16:27Mas esta situação não seria resolvida pelos hospitais regionais, desafogando os hospitais de Belém?