“Não é admissível que um cidadão, que recebe US$ 1 milhão por mês, pague o mesmo imposto, quando vai comprar um refrigerante, do que um trabalhador que ganha R$ 1.500 por mês. O tributo, que incide sobre o consumo, é o mais injusto para sociedade de qualquer país”.
Declaração acima é do ministro do Turismo, Celso Sabino, ao defender, nesta terça-feira (5), a taxação dos super ricos para reduzir o imposto sobre o consumo.
Sabino defende que a alíquota do imposto sobre o consumo deveria ser próxima de zero. Ele fez essa afirmação durante o 2º Simpósio Liberdade Econômica, que abordou a regulamentação da Reforma Tributária em Brasília (DF).
O governo prevê que a alíquota padrão dos impostos sobre produtos e serviços seja de 27,97% após a reforma tributária, que atualmente está sendo discutida no Congresso Nacional.
“O consumo de bens e serviços precisa ter uma alíquota próxima de zero. Isso é muito importante. Para que isso aconteça e para que o estado sobreviva, nós temos que ter contrapartidas. A contrapartida é taxar a distribuição de lucros e dividendos e a renda através dos lucros”, disse o ministro.