O presidente da Câmara Municipal de Marabá, Alécio Stringari (PDT), vem trabalhando politicamente para ocupar  a chapa majoritária da sucessão de Tião Miranda, no cargo de vice-prefeito.

E se ele conseguir receber convite para fazer dobradinha com o candidato a prefeito, apoiado por Tião Miranda, Alécio trabalha caladinho para lançar o nome de sua filha, Mariana,  candidata a vereadora, objetivando fazê-la herdar os votos que ele conquistou ao longo de 16 anos, cumprindo atualmente seu quarto mandato de vereador.

Mariana Stringari  já atua discretamente nos meios políticos, acompanhando as articulações e ações do pai à frente da presidência do legislativo.

Não à toa, Alécio vem procurando exercer certa liderança nos contatos internos para influir na definição do candidato a prefeito que receberá o apoio de Tião Miranda, que tem o vice-prefeito Luciano Dias como suposto nome que já teria a indicação de Miranda.

 

A PRÉ CANDIDATURA DE LUCIANO

O problema é que Luciano não consegue descolar da faixa de 5% nas pesquisas eleitorais realizadas na cidade, nos últimos doze meses, demonstrando não ter  capilaridade competitiva para enfrentar seus adversários.

Alécio diz que, no momento, apoia Luciano, mas que pode mudar seu direcionamento caso Luciano, até o final e janeiro de 2024,  não consiga evoluir positivamente nas pesquisas.

O futuro da pré-candidatura a prefeito de Luciano Dias será jogado nos próximos 60 dias.

O que se comenta, entre pessoas que fazem parte da base de apoio  do prefeito Tião Miranda, entre eles alguns vereadores, é  a sensação de que o prefeito de Marabá está cada vez mais convencido de que insistir por muito tempo aguardando o seu vice-prefeito Luciano comprovar ser um nome em condições de disputar, para vencer, a eleição de 2024, tem um prazo de validade.

Esse prazo seria o final de janeiro.

É o prazo também ao qual se apegam os 14 vereadores fieis à orientação política do prefeito, para constatar a capacidade de competividade de Luciano Dias.

Num reunião realizada no meio de semana na CMM, os 14 parlamentares disseram que seguirão ate lá apoiando a pré-candidatura de Luciano, mas se as pesquisas, no início de fevereiro, demonstrarem  a fragilidade  eleitoral dele, buscarão, em comum acordo com  Tião Miranda, outro nome capaz de enfrentar os pré-candidatos mais bem situados nas pesquisas, Chamonzinho (MDB), Toni Cunha (PL) e Dirceu te Caten (PT).