Ontem à tarde, 17, o poster assistiu a uma reunião de representantes dos chamados setores produtivos do Sul do Pará.
Entre vários temas em discussão, o principal efervesceu ânimos quando passaram a debater “ações dos bandidos do MST”, assim denominados os movimentos sociais de luta pela terra.
A demonização chegou a ponto de um dos pecuaristas admitir que o futuro Governo do Estado endurecerá o embate na zona do agrião, como se Jatene não tivesse consciência das peculiaridades desse relacionamento, e do quanto se deve ter paciência para manter as mesmas relações conflituosas em suas esferas limites.
Descontando atitudes tresloucadas de algumas de suas lideranças, ninguém pode subestimar a importância dos movimentos sociais para a redução das injustiças no campo.
Quem trabalha com história pública, num futuro próximo, produzirá abundantes textos revelando o longo processo de luta do MST contra a exclusão social sem precisar falsear fatos, porque a pesquisa histórica honesta é capaz de revelá-lo.
Às vezes dá até pena, ver na feição raivosa dos setores conservadores o medo instalado diante da possibilidade da criação, no Brasil, de uma democracia social.
Leia-se, medo e pavor.
E esse processo histórico não tem volta, mesmo com a constante criminalização dos movimentos sociais em horário nobre.
Ou na blogosfera caricata representada dignamente por Diogo Mainardi e Reinaldo de Azevedo – dentres outras excrescências.
Anonymous
22 de novembro de 2010 - 11:09Não tomo as dores de ninguém,só tenho terra em baixo das unhas,mas o anônimo das 14:54 (18/11),parece ser "um dos que carregam bandeirolas vermelhas em passeatas,à 40 anos" e pior,tem um discuso da década de 70. Fui !!!
Anonymous
18 de novembro de 2010 - 17:54Hiro, o das 09:24 hs., pela forma do desabafo, demonstra ser 1 dos senhores feudais e reacionario, ao tentar desvirtuar, minimizar e atingir as pessoas que fazem dessa luta pela terra, as razões, às vezes, até da própria vida, com esse discursozinho batido/rebatido de apego – injustificavel – até hoje, à posse de grandes extensões de terra. Enquanto poucos tiverem "muito" – e quanto mais têm, mais querem – e muitos, pouco tiverem, não acontecerá a bendita reforma agrária. Aí sim, continuaremos no "status quo". Em 18.11.10, Marabá-PA.
Anonymous
18 de novembro de 2010 - 15:53É o neoliberalismo se instalando no Estado. Simão Jatene foi financiado pelo Daniel Dantas, e agora está amarrado. Todos sabem que o interesse deste facínora é o Minério de suas 58 fazendas. A exploração vai ser através das empresas privadas que vão se instalar no Sul do Pará, inviabilizando todo um projeto do governo Ana Júlia. A Alpa já está indo para as cucuias, que o diga o deputado Bordalo. Peçamos a Deus que não aconteça derramamento de sangue, pois o MST ocupa 04 fazendas do Daniel, que por sua vez vai OBRIGAR Jatene a tirá-los de lá.
Anonymous
18 de novembro de 2010 - 12:24Tudo que já foi feito em termos de "reforma agrária",no estado do Pará,desde 1972(38 anos portanto),não dá 10% de aproveitamento prático(nem social e nem muito menos em produtividade),o setor produtivo,todos sabem aonde está.Qual é a dúvida ?? Mudou alguma coisa nos últimos oito anos ? Agora,é BACANA falar em "democracia social,exclusão social",principalmente prá platéia de analfabetos e pseudo intelectuais.`´E apenas isso .Não vale reação de quem carrega bandeirolas em passeatas, à 40 anos.
Anonymous
18 de novembro de 2010 - 11:31Hiro, à pouco tempo atrás, a FAEPA, braço armado da antiga UDR, concedeu em solenidade na capital, ao cunhado de Daniel Dantas – aquele que pula instancias na Justiça – o título de "Pecuarista do Ano". Agora para o I Congresso dos Engenheiros Agrônomos da Amazônia foi convidada formalmente, como estrela principal do evento, a Miss Desmatamento, Kátia Abreu, que muito tem incentivado os conflitos agrarios, por parte dos senhores feudais. Ambas entidades classistas deveriam rever atitudes como essas, que pouco ou em nada contribuem para a resolução do problema. Em 18.11.10, Marabá-PA.