A gestão do prefeito de Itupiranga, Benjamin Tasca (PSD), é uma das piores, entre os dirigentes dos municípios paraenses. Esta avaliação vem no rastro de pesquisa recente, realizada no município,  medindo o humor da população em relação a administração pública local.

O índice de rejeição do prefeito cresce simultaneamente à insatisfação da comunidade.

A cada dia avolumam-se denúncias de malversação de recursos públicos e manifestações de servidores diante do atraso no pagamento de salários.

Sem explicação plausível, a prefeitura, até o dia de hoje, 10, não realizou a quitação salarial do mês de julho.

Para ser efetuado até dia 5 de cada mês, em média, o pagamento de salário vem sendo executado entre os dias 15 a 20.

Pagamento de fornecedores, também no mesmo ritmo.

Benjamin Tasca, historicamente, acumulou a imagem de “bom pagador”, honrando em dia os compromissos da prefeitura de Itupiranga, em seus 16 anos anteriores à frente da administração.

No mandato atual, esse imagem  evaporou-se.

O blog, semanalmente, recebe denúncias contra o prefeito.

A seguir, publicamos  mensagem que circula em Itupiranga expondo os desvarios da gestão Tasca, sob o título “Educação de mau a pior”

Diz a publicação:

 

No quinto mandato de Benjamin Tasca, com o slogan “A gente faz”, sua administração está fazendo muito mal a população de Itupiranga, um mandato com um forte indício de desvio de dinheiro público, sufocado pelos financiadores de sua eleição  na tentativa de honrar compromisso político, secretários que não falam a mesma língua e uma administração que vai de mau a pior.

Com os comentários do sumiço de 19 milhões  na educação no início do ano, a secretaria de educação comandada pelo professor Artur, têm sérios problemas de gerência administrativa.  Após, esse possível desfalque, ainda no primeiro semestre de 2023, o secretário foi a rádio de uma forma desesperada a anunciar que não teria dinheiro para fechar a folha de pagamento de sua secretaria, pagar transporte escolar, merenda escolar e credores. Agora sem uma justificativa plausível, tira dos professores do primeiro segmento, a hora atividade que reflete no bolso dos mesmos um total de 1 500 reais. Em reunião com os gestores escolares, nesta semana, o secretário falou que não sabia das perdas dos professores e que foi uma decisão do prefeito Benjamin Tasca. Vendendo o almoço para comprar a janta, nesta semana tivemos mais uma do prefeito, e de forma informal e sem nenhum respeito, mandou um recado para os gestores tirar todos os monitores escolares. A maioria jovens que passaram pelo processo seletivo, foram chamados e em menos seis meses recebem uma notícia desta.

O monitor escolar é aquele que  atua no espaço escolar auxiliando o professor e, principalmente, os alunos especiais  na execução de suas atividades diárias; cada criança especial tem direito ao um monitor. Tudo isso para minimizar a árdua tarefa do nosso professor ou professora na construção da vida educacional de nossos filhos.

 

Checando informação

O blogueiro manteve contatos com fontes de Itupiranga checando algumas das informações registradas na denúncia.

À citação de supostos desvios de R$ 19 milhões, o valor não é reconhecido pelos informantes do blog.

“Há desvios, sim, mas não chega a esse montante da denúncia”, diz um comerciante ouvido pelo telefone.

Todas as demais citações da denúncia, são procedentes, garante outra fonte, entre elas, a retirada dos professores da hora atividade e demissão dos monitores escolares, formados por jovens.

Em verdade, Benjamin Tasca não estaria governando o município, em seu quinto mandato, diz um dos mais conceituados e tradicionais comerciante de Itupiranga,

“Dentro da prefeitura, hoje, existem os ´3 Mosqueteiros´, verdadeiramente os prepostos do prefeito, que tem à frente o maior financiador da campanha eleitoral de Tasca, que é o Eusébio  (José Euzébio da Silva Souza) , presidente do Sindicato Rural”, diz, acrescentando que Eusébio monopoliza, dentro da prefeitura, o transporte escolar, alimentação, e fornecimento de gás, além de possuir uma construtora que executa obras para a administração.

Outro integrante do grupo denominado  ´3 Mosqueteiros´ seria Paulo Barros, secretário de Infraestrutura de Itupiranga, “o prefeito de fato do município”, aponta a fonte.

Um terceiro membro da suposta confraria chama-se Diego Moralejo, tesoureiro da prefeitura de Itupiranga, e que seria um provável sócio de Eusébio, o financiador de campanha.

Os desmandos estriam sendo praticados, principalmente, pela falta de pulso do prefeito no controle de decisões.

Dado aos choques de interesses, a prefeitura de Itupiranga, como se pode deduzir,  foi transformada na verdadeira  “Casa da Mãe Joana”.